Público estudantil poderá acessar jogos educativos e fazer tour virtual nos circuitos expositivos do Museu Naval, do Espaço Cultural da Marinha e da Ilha Fiscal

Primeiro-Tenente (RM2-T) Luciana Santos de Almeida

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Mais de 70 mil estudantes da rede pública de ensino já foram beneficiados com o “Projeto Escola” que, em 2022, completa 24 anos de criação. Ação educativa mais longeva da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), o projeto que beneficiava alunos do Rio de Janeiro (RJ) com visitas presenciais mediadas até março de 2020 – pausadas pela pandemia –, agora conta com uma plataforma digital que permite o acesso de alunos de todo o Brasil.

Por meio do site, é possível participar de atividades de arte-educação para despertar a criatividade, a integração do grupo e a troca de experiências, além de fazer um tour virtual pelos circuitos expositivos do Museu Naval, do Espaço Cultural da Marinha e da Ilha Fiscal, que ainda receberão novidades. “Ainda neste primeiro semestre, essas visitações em plataforma digital ganharão uma narração, que servirá de áudio-guia, reafirmando nosso compromisso com a inclusão”, disse o diretor da DPHDM, Vice-Almirante José Carlos Mathias.

Iniciativa da DPHDM e do Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro, o “Projeto Escola” foi criado em agosto de 1998 para ampliar o conhecimento de alunos da Rede Pública de Ensino sobre a importância do Poder Naval na formação do Brasil. Em novembro de 2021, ganhou plataforma virtual, patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, com recursos da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), obtidos via Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

A plataforma digital inclui a visita em 360º ao Museu Naval e sua exposição de longa duração, “O Poder Naval na Formação do Brasil”; ao Espaço Cultural da Marinha, permitindo conhecer, entre outras atrações, o Navio-Museu Bauru, que participou da Segunda Guerra Mundial, o Submarino-Museu Riachuelo, e o Caça AF-1 Skyhawk, que atuou na Guerra do Golfo (1990-91); e, na Ilha Fiscal, às exposições “Amazônia Azul” e “Ilha Fiscal, um neogótico em terras tropicais”. Além disso, é possível se divertir com jogos educativos e ler a cartilha interativa, disponíveis no site.

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O Projeto Escola ocorre nos circuitos expositivos de longa duração da DPHDM

Visitas presenciais

Só em 2019 – último ano de ações realizadas presencialmente –, cerca de 4,9 mil alunos de escolas públicas foram atendidos pelo projeto. Com as visitas, a Marinha do Brasil visa estimular o desenvolvimento da consciência marítima e o resgate da memória nacional entre os estudantes. “Trata-se de um investimento de cidadania e cultura para as gerações futuras”, afirma o diretor da DPHDM. 

Destinado a escolas da rede pública previamente agendadas e localizadas a uma distância de até 60 km do Complexo Cultural da Marinha, o projeto oferecia gratuitamente transporte escolar e lanche, além de uma foto da turma, como recordação, enviada por e-mail.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).