O Exército Brasileiro participa, entre os dias 12 e 18 de agosto, da Operação Paraná III, um exercício de ajuda humanitária que reúne tropas de outros 14 países do continente americano em um contexto simulado de desastres naturais. Na ação, serão explorados casos hipotéticos com o emprego de esforço internacional para prover ajuda e proteção à população.

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Essa é uma das atividades previstas pela Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), organização internacional que possui vinte e três exércitos membros, dois exércitos observadores, duas organizações militares observadoras e dois observadores especiais. A CEA é presidida pelo Exército Brasileiro (biênio 2022-2023) e tem como tema “A contribuição da Conferência dos Exércitos Americanos no processo de transformação e preparação do Exército do Futuro para a expansão da cooperação e da integração no enfrentamento dos desafios e das ameaças que podem afetar a segurança e a estabilidade do continente americano”.

Primeira fase

No ano passado, a primeira fase da Operação Paraná III foi realizada no município paranaense de Cascavel, onde estiveram presentes ao lado do Brasil os exércitos de outros doze países: Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, EUA, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Coordenam e executam esta atividade o Comando de Operações Terrestres (COTER), o Comando Militar do Sul (CMS), a 5ª Divisão de Exército (5ª DE) e a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec). Participam também o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil do Paraná.

Histórico

Em 2017, a primeira edição da Operação Paraná contemplou o emprego de um efetivo de 130 militares brasileiros e paraguaios, atuando em um quadro de operações de defesa da pátria. Em 2019, a Operação abrangeu a defesa da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu, em colaboração com o exército paraguaio. Nesta edição, será a primeira vez que o evento terá como foco o trabalho de ajuda humanitária, bem como a participação de outros países americanos.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).