Desde 1988, o Exército Brasileiro (EB) tem mantido uma presença significativa na região de Alto Alegre, Roraima, a mais de 300 km da capital Boa Vista, por meio do 4° Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF) de Surucucu. Localizada em território Yanomami, a base não só atua no controle da fronteira seca com a Venezuela, mas também desempenha um papel fundamental na garantia da cidadania dos povos indígenas da região.

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Impacto nas Comunidades Yanomami

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Cerca de três mil indígenas Yanomami, distribuídos em 19 comunidades, vivem nas proximidades do 4º PEF. A presença constante e as ações do Exército Brasileiro têm sido cruciais para essas comunidades, oferecendo apoio e assistência em várias frentes.

Assistência Humanitária e Médica

As operações humanitárias do Exército na região são extensas. Com cerca de 766 toneladas de alimentos e materiais de apoio já transportados, a força ultrapassou a marca de 36 mil cestas de alimentos distribuídas entre as comunidades Yanomami. Além disso, os militares realizaram 3.029 atendimentos médicos e 205 evacuações aeromédicas, demonstrando o compromisso contínuo do EB com a saúde e o bem-estar dos povos indígenas.

Contribuição para a Soberania Nacional

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A atuação do 4º PEF de Surucucu vai além da segurança de fronteiras; ela representa uma abordagem integrada que valoriza a soberania nacional e o respeito às comunidades indígenas. As ações do Exército refletem um equilíbrio entre as responsabilidades de defesa e o compromisso com os direitos humanos e a assistência social.

Uma Parceria de Respeito e Apoio

A presença e o trabalho do Exército Brasileiro na terra Yanomami são exemplos de como as forças armadas podem contribuir positivamente para o desenvolvimento social e a proteção dos direitos dos povos indígenas. Através de ações humanitárias e de saúde, o EB não só garante a segurança territorial, mas também promove a qualidade de vida e o respeito à diversidade cultural dos Yanomami. Essa parceria entre o Exército e as comunidades indígenas é um modelo de cooperação e respeito mútuo, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).