Agencia Brasil

Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (5), o Exército Brasileiro esclareceu os resultados das sindicâncias internas relacionadas aos atos ocorridos em 8 de janeiro. As investigações concluíram que não houve indícios de crime nos casos apurados, mas resultaram em duas punições disciplinares devido a transgressões na conduta e procedimentos dos militares envolvidos. Estas punições estão relacionadas a ações no Palácio do Planalto.

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Inquéritos e Processos Administrativos no Exército

O Exército também instaurou quatro inquéritos policiais militares e quatro processos administrativos para investigar possíveis crimes ou desvios de conduta. Após a conclusão desses inquéritos, os casos foram encaminhados à justiça militar, que já condenou um coronel da reserva do Exército.

Ações da Marinha em Resposta aos Atos

Por sua vez, a Marinha reportou a abertura de procedimentos administrativos contra três militares: um oficial reformado, um praça reformado (cuja denúncia foi arquivada pela justiça militar), e uma praça da reserva, atualmente respondendo em liberdade provisória como ré em ação no Supremo Tribunal Federal. Estes casos estão ligados a registros fotográficos em frente ao Congresso e prisões realizadas pela Polícia Militar do Distrito Federal.

Compromisso com a Legalidade e Transparência

Tanto o Exército quanto a Marinha enfatizaram seu compromisso com a legalidade, a ética e a transparência nas investigações e na prestação de informações à sociedade, além de um esforço contínuo no combate à desinformação.

Posição da Força Aérea Brasileira

Até o momento da publicação desta reportagem, a Força Aérea Brasileira não havia emitido um posicionamento sobre o assunto.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).