O Exercício CORE 23, realizado no município de Ferreira Gomes, Amapá, marcou um ponto alto na cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos. A Força-Tarefa do 52° Batalhão de Infantaria de Selva (FT 52° BIS), composta por tropas de ambos os países, alcançou com sucesso os objetivos propostos, demonstrando habilidade e eficiência em operações de selva.

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Infiltração Noturna e Confronto Simulado: Táticas de Impacto

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A estratégia de infiltração noturna em ambiente de selva, adotada pelas duas Companhias de Fuzileiros de Selva e o Posto de Comando Tático, foi um elemento chave para surpreender o inimigo em um confronto simulado. Esta tática, realizada em uma região de lagos e florestas, ressaltou a importância do treinamento e da preparação para operações em terrenos desafiadores.

Salto Livre Operacional e Reconhecimento Especializado

O exercício iniciou-se com um impressionante salto livre operacional de uma altitude de 10 mil pés, envolvendo 21 militares das Forças Especiais e Precursores Paraquedistas do Brasil e dos Estados Unidos. Após o desembarque na Zona de Desembarque Selva, os militares percorreram aproximadamente 14 quilômetros em território inimigo, com a missão de realizar reconhecimento especializado e preparar o terreno para as operações subsequentes.

Assalto Aeromóvel e Segurança Mecanizada

O Assalto Aeromóvel, executado com o apoio de onze aeronaves da Aviação do Exército Brasileiro (AvEx), teve como objetivo a infiltração aérea das tropas para a conquista de um local estratégico. Paralelamente, a segurança das rotas de suprimentos foi assegurada pela tropa mecanizada do 23° Esquadrão de Cavalaria de Selva (23° Esqd Cav Sl), equipada com blindados Guarani.

Troca de Conhecimentos e Experiências em Ambiente Amazônico

 

O Comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, General de Brigada Eduardo, destacou a importância do exercício como uma oportunidade única para a troca de conhecimentos, doutrinas, táticas e procedimentos entre os militares brasileiros e americanos. A experiência proporcionou aos soldados de ambos os países uma visão valiosa sobre as operações em um dos ambientes mais desafiadores do mundo: a selva amazônica.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).