Reprodução Twitter/@USNavy

De acordo com as autoridades norte-americanas, um balão foi abatido no último sábado (4) e acreditam que o equipamento estava sendo usado por militares chineses em manobras de espionagem. O balão teria cruzado os céus do Alasca, do Canadá e apareceu no estado norte-americano de Montana, que abriga estruturas com mísseis nucleares.

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Fontes norte-americanas apoiam-se em dados extraídos do balão para concluir que se trata de um engenho militar e afirmam que tinha como objetivo coletar informações sobre territórios estrategicamente relevantes como o Japão, a Índia, Taiwan e as Filipinas. A operação teria envolvido tecnologia de uma empresa privada chinesa que faz parte do aparato de fusão militar-civil da China.

Porém, a China nega a aplicação militar desse e de outros balões avistados sobre a Costa Rica e a Venezuela, para fins de vigilância e argumenta que o equipamento é para uso civil e que o ocorrido nos EUA foi “absolutamente um acidente”. Os serviços secretos norte-americanos acreditam que o balão faz parte de um “programa de vigilância aérea executado pelo Exército de Libertação Popular de Hainan”.

A vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, compartilhou as informações com cerca de 150 diplomatas estrangeiros e a embaixada norte-americana em Pequim, para que outros países também possam estar cientes deste tipo de operação.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).