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O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos dois ataques suicidas ocorridos durante um memorial no Irã, marcando o aniversário da morte do comandante Qassem Soleimani. As explosões ocorreram na cidade de Kerman, no sudeste do Irã, e resultaram na morte de quase 100 pessoas, além de ferir 284, incluindo mulheres e crianças. Este evento trágico é considerado um dos mais sangrentos desde a Revolução Islâmica de 1979.
Contexto e Reação do Irã
O vice-presidente do Irã, Mohammad Mokhber, prometeu uma “retaliação muito forte” em resposta ao ataque. O Conselho de Segurança da ONU condenou veementemente o atentado, enviando condolências às famílias das vítimas e ao governo iraniano. As autoridades iranianas inicialmente atribuíram as explosões a “terroristas” e, posteriormente, o Estado Islâmico confirmou sua autoria.
Histórico de Ataques do Estado Islâmico no Irã
O Estado Islâmico tem um histórico de ataques no Irã, incluindo um atentado letal em 2022 contra um santuário xiita e ataques em 2017 ao Parlamento iraniano e ao túmulo de Ruhollah Khomeini. Estes atos violentos refletem as tensões sectárias e geopolíticas na região.
Respostas Internacionais e Acusações
Os Estados Unidos negaram envolvimento nos ataques, classificando-os como atos de terrorismo, semelhantes aos anteriormente realizados pelo Estado Islâmico. Historicamente, Teerã tem acusado Israel e os Estados Unidos de apoiar grupos militantes anti-Irã. O assassinato de Soleimani em 2020 por um drone americano em Bagdá e a subsequente retaliação do Irã exacerbaram as tensões entre os EUA e o Irã, aumentando o risco de conflito.
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