blank

O Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram para discutir maneiras de combater o uso do Pix como forma de pagamento por resgates em sequestros relâmpagos. O encontro ocorre após o Ministério Público observar um aumento exponencial desse tipo de crime.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Uma das medidas discutidas durante a reunião é envolver, além dos bancos, todas as instituições que trabalham com Pix e não fazem parte da Febraban. O objetivo é criar medidas que tornem mais difícil para os criminosos utilizar o Pix como forma de pagamento em crimes.

Outra medida que está sendo discutida é a presença de geolocalização no aplicativo do banco, que poderia fornecer informações mais precisas sobre o local da transação e auxiliar na prisão em flagrante dos criminosos. No entanto, o promotor criminal Marcelo Barone destacou que essa questão envolve diálogo e muitas outras questões que ainda precisam ser discutidas.

Uma das dificuldades para coibir esse tipo de crime é a existência de pessoas que fornecem sua conta para que o dinheiro seja transferido e diluído, os chamados ponteiros. Barone enfatizou que esses ponteiros têm que saber que responderão por extorsão e extorsão mediante sequestro com penas altíssimas, em torno de 17 anos de prisão. No entanto, ele ressalta que a solução para o problema depende da participação e colaboração de todos os envolvidos nessa questão.

O uso do Pix como forma de pagamento em sequestros relâmpagos é uma preocupação crescente no Brasil. É importante que as entidades responsáveis se unam para buscar soluções que garantam a segurança dos usuários do Pix e coíbam esse tipo de crime. A reunião entre o CAOCrim, o MPSP e a Febraban é um passo importante nessa direção e esperamos que outras medidas sejam tomadas em breve para prevenir esses crimes.