O debate atual sobre termos um currículo nacional é uma farsa. Já temos um currículo oculto cujo objetivo é emburrecer, e nenhuma mudança nos conteúdos pode reverter seus efeitos macabros. As escolas ensinam exatamente o que pretendem, e o fazem muito bem: elas são um mecanismo de engenharia social. Está na hora de encararmos o fato de que a escola obrigatória é nociva para as crianças e que fazer remendos não resolverá o problema. A culpa não é dos professores ruins ou da falta de investimento: injetar mais dinheiro ou mais gente nessa instituição doente fará apenas com que ela fique ainda mais doente. Se queremos mudar o que está rapidamente se transformando num desastre de ignorância, temos de compreender que a instituição escolar serve para “escolarizar”, mas não para “educar”, e que “educar” e “escolarizar” são termos mutuamente excludentes. É urgente ignorarmos as vozes autorizadas da televisão e da mídia e recuperarmos as premissas fundamentais de uma verdadeira educação.
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