Em uma declaração impactante, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou a relação direta entre educação e criminalidade. Em um evento na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Barroso enfatizou que 57% dos internos no sistema penitenciário não concluíram o ensino fundamental, destacando a necessidade urgente de investir na educação básica.
Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Educação: O Caminho para a Redução da Criminalidade
Barroso afirmou que a educação é o fator que faz a diferença na vida das pessoas, e a falta de acesso à educação de qualidade contribui para a superlotação do sistema prisional. Ele argumentou que o investimento em educação básica de qualidade, desde a primeira infância, é a estratégia mais eficaz para combater a criminalidade e evitar o aumento de vagas nas prisões.
O Poder Transformador da Leitura
O ministro também destacou o poder transformador da leitura nos ambientes prisionais. Segundo a legislação brasileira, a cada livro lido, um interno pode reduzir até 48 dias de sua pena por ano. Barroso enfatizou que a leitura não apenas ajuda na ressocialização dos presos, mas também oferece a eles novas oportunidades após a prisão.
Desafios a Serem Superados
Barroso mencionou o Censo Nacional de Leitura em Prisões, que revelou que poucos internos têm acesso à remição da pena por meio da leitura devido a diversos obstáculos, como a proibição de certos títulos e a exclusão de pessoas com baixa escolaridade e migrantes. Ele ressaltou a importância de superar esses desafios para incentivar mais internos a lerem, visando não apenas a sua melhoria pessoal, mas também a redução da reincidência criminal.
A declaração do ministro Luís Roberto Barroso destaca a urgência de priorizar a educação como uma ferramenta essencial na construção de um sistema de justiça mais justo e na redução da criminalidade no Brasil.
Com info da Agencia Brasil