Em uma determinada fase da evolução da humanidade, nossos ancestrais conscientizaram-se de que era necessário se reunir em grupos para enfrentar as dificuldades da melhor maneira possível. Essa organização de auxílio mútuo foi evoluindo, e seus integrantes passaram a pintar seus corpos com cores específicas e a usar vestimentas semelhantes, permitindo o seu reconhecimento. Mas apenas isso não bastava, pois era importante que outros grupos pudessem identificar, a certa distância, seus componentes, suas terras e suas propriedades. Dessa forma, as cores identificadoras começaram a ser levantadas em lanças e mastros, criando, então, a bandeira. Essa distinção por meio de formas e cores ganhou tanta força que perdura até os dias atuais.

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A Bandeira Nacional significa muito mais do que nos foi ensinado nos bancos escolares. Além das riquezas naturais, da índole pacífica do nosso povo e da aspiração de ordem para que haja progresso, o verde, o amarelo, o azul e o branco representam um passado de conquistas, árduas lutas e intensos esforços por parte de nossos antecessores para que, hoje, possamos desfrutar da herança que nos legaram neste vasto território. As cores também traduzem o compromisso que assumimos para transmitir aos nossos descendentes um País ainda melhor.

Desde sua criação, um homem foi encarregado de levar a bandeira até os limites de suas terras, erguê-la, guardá-la e reverenciá-la, sem jamais deixá-la cair. Esse homem foi chamado de Soldado. Assim, se sintetizássemos todos os nossos deveres e nossas obrigações em uma só missão, ela seria a de defender nossa Bandeira, se necessário, com o sacrifício da própria vida.

Esse tem sido o principal dever dos Soldados de Caxias, desde o nascimento do Exército em Guararapes até os dias atuais. Nossa Bandeira nunca foi vencida!

Criada em 19 de novembro de 1889, seu projeto foi desenvolvido por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, e seu desenho feito por Décio Vilares. Inspirada na Bandeira do Império, foram incluídos o círculo azul, com a frase positivista “Ordem e Progresso” no lugar da coroa imperial, e as estrelas brancas, que atualmente alcançam vinte e sete, representando os estados e o Distrito Federal. Suas cores e dimensões foram estabelecidas por um decreto de Benjamin Constant, membro do governo provisório, tendo sofrido poucas alterações desde então.

Soldados do invicto Exército Brasileiro, diante de vós desfralda-se o símbolo máximo da unidade indivisível de nossa Pátria, tesouro histórico, invicto e imortal! Esta Bandeira encerra o heroísmo e o sacrifício das vitórias passadas, os desafios do presente e a grandiosidade do futuro do Brasil. A ela deveis vos dedicar. Com fé inabalável na nossa missão constitucional, estejamos sempre preparados para defender, com nosso sangue generoso, o símbolo maior de nossa Pátria. Assim seremos dignos de viver sob sua majestosa proteção como cidadãos honrados e conscientes de nossas obrigações para com a Bandeira e o povo de nosso amado Brasil.

Exército Brasileiro, em continência à Bandeira, apresentar arma!

Brasília – DF, 19 de novembro de 2022.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).