A partir deste mês de março, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) lançará uma série de três documentários sobre Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

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O primeiro deles traz a história da interceptação de um caça Avro Vulcan da Real Força Aérea Britânica (Royal Air Force – RAF), realizada em 1982 por dois caças F5 da Força Aérea Brasileira (FAB), durante a Guerra das Malvinas.

Além da história ser, por si só, muito emocionante, é contada pelos próprios protagonistas, os pilotos de caça Major-Brigadeiro R1 Dias e Coronel Aviador R1 Coelho. O relato do controlador que à época realizou a interceptação é uma surpresa à parte.

Seguindo a série, o segundo documentário traz a histórias das mulheres controladoras de tráfego aéreo e de defesa aérea e, por fim, fechando a trilogia, o tema será a evolução do controle do espaço aéreo, com a palavra das maiores autoridades do assunto no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

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Drones

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) divulgou o quantitativo de voos de drones por área de jurisdição dos órgãos regionais desde 2016, ano em que foi criado o Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas (SARPAS).

Os órgãos regionais do DECEA, responsáveis por cada área e seu respectivo espaço aéreo, dividem-se entre Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I, II, III e IV) e Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE).

Dados estatísticos mostram esses números e as diferenças entre as regiões no tocante aos voos. A região Sudeste, por exemplo, mesmo sendo a menor em extensão territorial, concentrou aproximadamente 290 mil operações. Por outro lado, a região Norte teve o menor índice, somando cerca de 52 mil voos.

O ano de 2022 foi o de maior demanda, somando mais de 310 mil operações não tripuladas, o que demonstra o desenvolvimento acelerado desse novo modal aéreo.

Para o Chefe da Divisão de Coordenação e Controle (DCCO) do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, Tenente-Coronel Aviador Bruno Michel Marcondes Alves, a divulgação das ações relativas às operações correntes é muito mais que uma simples tarefa, é um compromisso. “Não se trata apenas de regular uma atividade aérea, mas, sobretudo, compartilhar com a sociedade as ações realizadas. Quando falamos de segurança, temos que ter em mente que o primeiro passo é a conscientização. Para alcançar novos resultados, é necessário divulgar as boas práticas com o intuito de recebermos dos usuários os feedbacks, os questionamentos e as sugestões. Dessa forma, todos participam do processo”, afirmou.

Recentemente, o DECEA publicou a Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA) 351-6, visando disseminar a Concepção Operacional sobre o Gerenciamento do Tráfego Não Tripulado (UTM, do inglês Unmanned Traffic Management) e orientar as ações iniciais para sua implementação no Brasil. A Diretriz pode ser acessada clicando-se aqui.

Para dúvidas e sugestões, o Departamento disponibiliza um canal direto para os usuários, por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).