Em uma iniciativa para desenvolver e fortalecer as competências gerenciais em Logística Estratégica no Brasil, o Curso de Logística Estratégica e Defesa (CLED 2023) deu início à sua fase presencial nesta segunda-feira, 31 de julho. O curso se destina a facilitar o assessoramento de alto nível em questões relacionadas à Mobilização Nacional. A turma do CLED 2023 é diversificada, contando com 28 alunos – dez militares das Forças Armadas, três militares das Forças Auxiliares e 15 civis, representando 16 órgãos e instituições nacionais.
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Abertura Solene e Apresentação de Alunos
Durante a cerimônia de abertura, o Comandante e Reitor da ESD, Major-Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto, fez uso da palavra. Ele ressaltou o papel vital da ESD como um fórum para discussão acadêmica sobre Logística e Mobilização. De acordo com o Major-Brigadeiro Codinhoto, o CLED busca receber alunos que, utilizando sua experiência funcional e compromisso com o Brasil, podem agregar valor ao curso e ao instituto.
Aula Magna e a Importância da Logística e Mobilização
Logo após a cerimônia de abertura, o Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra André Luiz Silva Lima de Santana Mendes, ministrou a Aula Magna para a turma. Ele abordou tópicos como a história da Logística e Mobilização, o Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB) e o Centro de Coordenação de Logística e Mobilização (CCLM). Durante a aula, também foram discutidas operações que necessitaram de aplicação logística e de mobilização nacional, como as Operações COVID e Acolhida.
CLED: A Evolução de um Curso
O CLED tem suas raízes no Curso de Mobilização Nacional (CMN), que foi criado em janeiro de 1957. No entanto, devido ao crescimento da Logística no cenário competitivo e sua importância no processo decisório dos conflitos bélicos, o currículo do antigo Curso de Mobilização Nacional sofreu modificações. A partir de 2022, o curso foi redimensionado e rebatizado para Curso de Logística Estratégica e Defesa (CLED). Agora, o CLED opera em “caráter experimental”, com carga horária de 408 horas, divididas entre cinco semanas na fase remota e 16 semanas na fase presencial.
