No último dia 30 de junho, um importante evento tomou lugar no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC): a visita da Embaixadora Maria Luiza Ribeiro Lopes da Silva, Diretora-Adjunta da Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Essa visita teve como principal objetivo buscar caminhos para a expansão da parceria entre a ABC e o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), uma ação estratégica de grande importância para o Brasil no cenário internacional.

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ABC e Sua Importância Global

A ABC é parte integrante do Ministério das Relações Exteriores (MRE), sendo responsável por negociar, coordenar, implementar e monitorar os programas e projetos brasileiros de cooperação técnica. Esses programas e projetos são fruto de acordos firmados pelo Brasil com outros países e organismos internacionais. Sua função é de suma importância para a ampliação e solidificação da presença brasileira no contexto global, tendo papel fundamental nas relações diplomáticas do país.

A Ampliação da Cooperação entre ABC e CFN

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Durante a visita, a Embaixadora Maria Luiza Lopes conduziu discussões sobre as possibilidades de cooperação entre a ABC e o CFN em variados setores. Um dos momentos marcantes foi o contato direto com os dois militares de São Tomé e Príncipe que, atualmente, realizam o Curso de Aperfeiçoamento de Infantaria com o suporte da Agência. Além disso, Maria Luiza participou do encerramento do Curso Internacional de Operações de Paz para Mulheres, identificado como uma oportunidade em potencial para ampliar a cooperação.

O Papel do CFN e o Futuro da Cooperação

O CFN, por meio do CIASC, tem contribuído fortemente para estreitar os laços entre o Brasil e nações aliadas, oferecendo cursos para militares estrangeiros, oficiais e praças. A parceria com a ABC, construída em um Acordo de Cooperação entre o MRE e o Ministério da Defesa (MD), busca ampliar a participação estrangeira nos cursos promovidos pelo CFN. Esta ampliação representa um grande passo para a solidificação das relações internacionais do Brasil, contribuindo para a construção de um futuro mais cooperativo e integrado.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).