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Disponível nas capitais brasileiras desde meados de 2022, a quinta geração da telefonia móvel promete ser até 100 vezes mais veloz do que a atual versão disponível, o 4G. O 5G oferece maior rapidez entre a emissão e a recepção de dados, além de comportar uma quantidade muito maior. Porém, diante dessa hiperconectividade, o principal é pensar na segurança da informação.

Para Sandro Zendron, CEO da Microservice, empresa de tecnologia que oferece serviços e soluções para segurança da informação, backup em nuvem, além de soluções Microsoft, o 5G traz uma grande preocupação em termos de cibersegurança. “A chegada do 5G tende a acelerar a popularização e eficiência de outras tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT). Um grande desafio é proteger as conexões, os dados e os dispositivos a partir da evolução do 5G”, diz o executivo.

Com todos os benefícios que a disseminação do 5G deve trazer para a indústria ligada à tecnologia, cibercriminosos também poderão se aproveitar das vantagens. “Ataques cibernéticos têm causado perdas expressivas e complicações para a reputação de várias empresas. A McKinsey afirma que o Brasil é o quinto país que mais sofre ataques cibernéticos no mundo, só em 2021 foram mais de 3 bilhões de tentativas. O ataque que antes levava 4 horas, agora vai levar 4 minutos”, diz Sandro.

Principais desafios do 5G frente à segurança

A onda de hiperconectividade possibilitada pela banda larga do 5G faz crescer as vulnerabilidades e oportunidades para os cibercriminosos. Assim, hackers podem fazer ataques de negação de serviços para sobrecarregar a rede das organizações.

O executivo da Microservice acredita que a nuvem deverá virar prioridade para todos. “A alta capacidade de tráfego do 5G torna muito mais adequado manter arquivos na nuvem do que em seus dispositivos. É imprescindível, porém, transitar por ambientes seguros. O uso de softwares licenciados é essencial para trazer mais segurança às operações, além de reduzir custos com manutenções”.

A maior velocidade e tráfego de informações fazem com que a superfície de risco seja aumentada. Isso deve ampliar leis de regulação de privacidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e também fortalecer a discussão sobre o tema.

“Prevenção de ameaças feita diariamente e por profissionais qualificados, acesso a dados sigiloso ou sensíveis feito apenas por meio de redes e conexões privadas, senhas fortes e atualização constante de dispositivos são formas de garantir maior segurança às corporações quando da adoção da internet 5G”, afirma Zendron.

Expectativa do mercado de 5G no Brasil

A previsão é que a quinta geração de telefonia móvel vai movimentar cerca de US$ 25,5 bilhões até 2025 no país, de acordo com levantamento da International Data Corporation (IDC). Se a popularização da quinta geração da telefonia móvel vai trazer diversos benefícios, gestores devem continuar com a atenção voltada para segurança da informação, superando desafios de mitigar ataques que impactam as empresas, para que as ações de proteção sejam mais eficazes em ambientes hiperconectados.

“Se antes a segurança da informação era opcional, agora ela é garantidora das inovações que vão fazer a diferença nos negócios. O compartilhamento de informações nas redes é enorme e deve ser maior ainda com a internet 5G. Tecnologias são impulsionadas, mas, por outro lado, cibercriminosos também tiram proveito das conexões ilimitadas. É imprescindível contar com monitoramento 24×7 e profissionais especializados”, conclui Sandro.

Fonte: DCiber.org