Baseando-se em modelos internacionais e nas evidências científicas mais atuais sobre o tema, o Serviço de Reabilitação Físico-Funcional (SRFF) do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN) realizou entre os dias 04 e 06 de setembro, um mutirão que culminou com 81 pacientes avaliados dos 200 que aguardavam na lista de espera. O modelo aplicado baseou-se em uma avaliação criteriosa de cada paciente que, durou 1h e 30 minutos, além de orientações diversas e a prescrição de um programa de exercícios para ser realizado em casa.

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Além disso, cada paciente respondeu a questionários que avaliaram sua função física atual e a percepção de dor, informações essas que serão coletadas a cada 15 dias, com o retorno do paciente previsto para 30 dias após a primeira avaliação. Todo o tratamento será realizado pelo paciente, na sua própria casa, e o acompanhamento da sua evolução clínica será feito por meio do Telemonitoramento, uma das modalidades da Telessaúde.

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O SRFF tornou-se um grande aliado do Sistema de Saúde da Marinha na oferta de tratamento fisioterapêutico, já que a Família Naval corresponde, hoje, a 80% dos atendimentos realizados. Todavia, em virtude do envelhecimento e de um estilo de vida cada vez mais sedentário da população, aumenta a demanda por tratamento fisioterapêutico, bem como o número de pacientes na lista de espera.

A lista de espera para tratamento fisioterapêutico não é um problema apenas na Marinha, mas um desafio para a maioria dos serviços de fisioterapia do mundo já que quanto mais tempo o paciente aguarda na lista de espera, mais deteriorada fica sua condição de saúde. Dessa forma, é compulsório realizar uma gestão com o objetivo de acelerar o acesso dos pacientes ao tratamento, sem perder a qualidade do serviço ofertado.

Na Inglaterra, o Centro de Cuidados em Saúde de Hounslow e Richmond, utilizou um modelo de gestão de lista de espera semelhante, onde 73% dos pacientes atendidos, após 3 meses, receberam alta do tratamento sem a necessidade da manutenção do atendimento presencial. Espera-se obter, no SRFF do CEFAN, uma taxa de sucesso similar ou até maior que no Centro de Saúde Inglês. Mais um mutirão está sendo programado para ocorrer em breve.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).