O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) conduziu uma cerimônia comovedora em memória dos brasileiros que faleceram no devastador terremoto de 12 de janeiro de 2010, em Porto Príncipe, Haiti. Esta homenagem, realizada no “Memorial Haiti”, relembra os 22 brasileiros – militares do Exército, policiais militares do Distrito Federal e servidores civis da ONU – que estavam servindo na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) e perderam suas vidas na catástrofe.

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Cerimônia de Homenagem e Recordação

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A cerimônia no CCOPAB foi marcada por momentos de profundo respeito e emoção. A chamada nominal dos brasileiros falecidos, seguida pela execução do toque de “Silêncio”, reverenciou a memória e o sacrifício desses indivíduos. A aposição de uma corbélia de flores junto ao monumento simbolizou o reconhecimento e a gratidão da nação pelos serviços prestados por esses heróis.

Memorial Haiti: Um Símbolo de Coragem e Dedicação

O “Memorial Haiti” não é apenas um marco físico; ele representa a coragem e a dedicação dos capacetes azuis brasileiros e outros compatriotas que serviram na MINUSTAH. Este monumento serve como um lembrete constante das vidas perdidas e do compromisso contínuo do Brasil com a paz e a estabilidade internacionais.

Perda da Dra. Zilda Arns

A cerimônia também prestou homenagem à Dra. Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, que estava no Haiti para missões humanitárias. Sua morte foi uma grande perda para o Brasil e para a comunidade internacional, destacando a amplitude e a profundidade do impacto do terremoto.

Compromisso do Brasil com Missões de Paz

Este evento reafirmou o compromisso do Brasil com as missões de paz e o papel vital desempenhado pelas Forças Armadas e pelos civis brasileiros nestas operações. A participação do país nas missões de paz da ONU reflete seu compromisso com valores humanitários e a busca pela estabilidade global.

Conclusão: Uma Nação que Recorda e Honra

A cerimônia no CCOPAB, ao relembrar os trágicos eventos no Haiti, reforça o papel dos brasileiros em missões de paz e ajuda humanitária em todo o mundo. Este tributo solene é um lembrete da necessidade contínua de apoio e solidariedade às nações e povos em tempos de crise.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).