A Capitania Fluvial de Tabatinga (CFT), no Amazonas, realizou as últimas cerimônias de formatura do Ensino Profissional Marítimo de 2023 nos municípios de São Paulo de Olivença e Jutaí. Estes cursos, que tiveram duração de três meses, formaram mais de 47 fluviários, capacitando-os como Marinheiros Fluviais de Convés. No total, a CFT realizou 28 cursos em 2023, resultando em um aumento significativo de 86% em comparação ao ano anterior, demonstrando um esforço considerável para fortalecer a capacitação profissional nas comunidades ribeirinhas e indígenas da região.

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Desafios e Ações Durante a Seca na Amazônia

Em resposta aos desafios impostos pela seca na Amazônia, que afetou drasticamente os níveis dos rios, a CFT intensificou suas ações, incluindo a fiscalização do tráfego aquaviário por meio de Inspeções Navais, a execução do serviço de salvamento marítimo e a participação no apoio a missões humanitárias nas regiões mais afetadas pela estiagem.

Segurança no Tráfego Aquaviário e Ações Ambientais

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Durante a seca de 2023, a CFT enfrentou desafios únicos, com a redução acentuada dos níveis dos rios e o surgimento de novas áreas de risco à navegação. Para garantir a segurança do tráfego aquaviário no Alto Solimões e evitar acidentes, a Capitania implementou medidas específicas, como a identificação de rotas seguras e a intensificação das fiscalizações para combater práticas perigosas e infrações às normas da Autoridade Marítima.

Sondagens e Avaliação das Condições de Navegação

Entre as diversas ações realizadas, militares da Capitania conduziram sondagens de mais de 300 milhas náuticas (556 quilômetros) entre Tabatinga e Jutaí, avaliando a necessidade de impor restrições à navegação e verificando as condições de segurança.

Apoio Humanitário e Assistência à Comunidade

A CFT também desempenhou um papel vital no apoio humanitário, entregando 6 mil cestas básicas trazidas de Manaus a bordo do Navio de Assistência Hospitalar “Soares de Meirelles”. Esta iniciativa forneceu suporte essencial às comunidades afetadas pela seca na região do Alto Solimões, reafirmando o compromisso da Marinha do Brasil em auxiliar a população em tempos de crise.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).