Entre os dias 18 e 23 de setembro, a cidade de Halifax, no Canadá, tornou-se o epicentro de uma importante simulação naval. O XVIII Multilateral War Game foi realizado no Maritime Warfare Center, contando com a participação de representantes das Marinhas do Canadá, Brasil, Chile, Estados Unidos e Peru. Este encontro, mais do que uma simples simulação, representa uma oportunidade única para fortalecer laços e compartilhar estratégias entre as nações participantes.

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Delegação Brasileira em Destaque

O Brasil não ficou de fora deste importante evento. A comitiva brasileira foi composta por membros de destaque da Escola de Guerra Naval e do Estado-Maior da Armada. Entre eles, estavam o Capitão de Mar e Guerra (RM1) Alexandre Tito dos Santos Xavier, o Capitão de Fragata Anselmo Azevedo da Silva, o Capitão de Fragata (RM1) Cláudio Luiz de Lima Martins e o Capitão de Fragata Joel Araujo Domingos Silva. A presença destes profissionais reforça o compromisso e a importância que o Brasil dá a eventos de caráter estratégico e diplomático.

Dinâmica do Jogo de Guerra

O Jogo de Guerra Multilateral não é apenas uma simulação comum. Realizado na modalidade de seminário presencial, o evento reúne não apenas militares, mas também representantes diplomáticos das nações envolvidas. Durante a simulação, os participantes são desafiados a enfrentar situações que envolvem o emprego de uma Força-Tarefa Naval Multinacional. Estes desafios abrangem desde decisões político-estratégicas até questões operacionais e táticas, sempre em um cenário que busca abordar interesses comuns entre as Marinhas participantes.

Perspectivas

A participação do Brasil no XVIII Multilateral War Game reforça a posição do país como um ator relevante no cenário naval e diplomático internacional. Eventos como este fortalecem laços, promovem a troca de experiências e preparam as nações para enfrentar desafios reais de maneira colaborativa. O fortalecimento da cooperação entre os países do continente americano é essencial para garantir a segurança, a paz e o desenvolvimento da região.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).