A Marinha do Brasil celebrou um marco significativo na história naval do país no dia 17 de outubro. Em uma cerimônia realizada no Estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, foi realizado o Batimento de Quilha do Navio Polar “Almirante Saldanha”. Este evento, enraizado em tradições navais, simboliza o início da construção de um navio e é considerado um sinal de boa sorte para a embarcação.

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Presenças Ilustres e Reconhecimento Internacional

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Ministro da Defesa participa de Cerimônia de Batimento de Quilha do NPo “Almirante Saldanha”. Imagem: CB-ES Dantas/MB

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. Representantes internacionais, como o Chefe de Missão da Embaixada da República de Singapura, também estiveram presentes, reforçando a importância do projeto no cenário global. O Ministro da Defesa destacou o orgulho de ver um projeto tão significativo sendo realizado em solo brasileiro, exemplificando o potencial e a capacidade do Brasil.

Inovação e Desenvolvimento Econômico

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O projeto do Navio Polar “Almirante Saldanha” não é apenas um avanço tecnológico, mas também um motor econômico. Durante sua construção, já foram gerados 600 empregos diretos e 6 mil indiretos. Além disso, representa um estímulo significativo para a indústria naval brasileira e para a base tecnológica nacional. O navio, que será o primeiro de seu tipo construído no Brasil, está previsto para ser entregue em 2025 e promete ser um marco na pesquisa antártica brasileira.

Um Futuro Promissor nas Águas Geladas

O Navio Polar “Almirante Saldanha” faz parte do Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos e de Apoio Antártico (PROHIDRO). Este programa visa fortalecer a presença brasileira nas águas polares, permitindo que a Marinha do Brasil cumpra suas atribuições em atividades hidrográficas, oceanográficas, meteorológicas e cartográficas. Com a construção deste navio, o Brasil reafirma seu compromisso com a pesquisa e a inovação, garantindo um futuro promissor nas águas geladas da Antártica.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).