Campinas (SP) – Quando se juntaram às fileiras do Exército, no dia 19 de fevereiro de 2022, ao adentrarem o Portão das Armas da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas (SP), os Alunos da Turma General Rodrigo Octávio estavam dando o passo mais importante de suas vidas. Há quase 1 ano, decidiram perseguir seus ideais com coragem e determinação, mesmo diante da incerteza do que encontrariam pela frente.
Agora, esses jovens militares superaram os desafios do primeiro ano da carreira de oficial do Exército, e estão aptos a cruzarem o Portão dos Novos Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), ainda mais convictos e vocacionados.
A distância da família e dos amigos, a rotina da Escola Preparatória de Cadetes, os serviços de escala, os exercícios no terreno, e outros inúmeros desafios forjaram a união e a camaradagem da Turma que está partindo para a AMAN.
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Conclusão do primeiro ano de formação
No dia 8 de dezembro, tiveram início as atividades de conclusão do primeiro ano de formação, com o tradicional descerramento da Placa da Turma, momento que eterniza a passagem dos alunos pela “Casa Rosada”.
No dia 9 de dezembro, ocorreu a cerimônia de assinatura do Livro de Honra e entrega de prêmios aos alunos com as melhores classificações. O Aluno Lucca Goulart Gasparotto, da 1ª Companhia de Alunos, foi o primeiro colocado geral em 2022, demonstrando seu esforço, garra e bons resultados nas avaliações, sendo agraciado com diversos prêmios. Finalizando as atividades, ocorreram a missa católica, o culto evangélico e a reunião espírita, em ação de graças, pelo encerramento do ano.
O dia 10, o “Dia D” das atividades, iniciou-se com a entrada dos alunos no Pátio Agulhas Negras. Dando sequência, a Turma General Rodrigo Octávio deslocou-se para a avenida Duque de Caxias, para realizar a marcante Saída pelos Portões da EsPCEx. Os futuros Cadetes do Brasil entoaram a Canção da EsPCEx, homenageando a Escola que os acolheu durante o ano. Enfileirados, marcharam em direção aos Portões, rumo à Academia Militar das Agulhas Negras, onde darão prosseguimento à formação como oficiais.
Foi um momento repleto de alegria, comemorações e reflexões sobre a carreira escolhida. Familiares, amigos, instrutores e integrantes da Escola se emocionaram com a conquista dos Alunos. Estiveram presentes na cerimônia o Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, o General de Exército Flavio Marcus Lancia Barbosa, o General Roberto Sebastião Peternelli Junior, e demais autoridades civis e militares.
A formação
Em algumas semanas, os 409 alunos desembarcarão na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), para enfrentarem novos desafios, superarem obstáculos e adquirirem os conhecimentos necessários para se tornarem os futuros líderes da Força Terrestre. São 374 homens e 35 mulheres, que integram a sexta turma mista do Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico do Exército Brasileiro.
Nas salas de aula da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, os futuros oficiais adquiriram o conhecimento técnico-profissional, e aprimoraram-se nos diversos exercícios no terreno. Em breve, como cadetes da Academia Militar, eles terão a oportunidade de aprofundar os estudos e treinamentos, e escolherão as suas Armas, Quadro ou Serviço.
O patrono da turma
O General de Exército Rodrigo Octávio Jordão Ramos nasceu no Rio de Janeiro, no dia 8 de julho de 1910, e faleceu em São Paulo, 6 de julho de 1980. Em janeiro de 1930, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Engenharia pela Escola Militar do Realengo e formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
Foi Ministro da Viação e Obras Públicas do governo Café Filho, quando foi responsável pela criação da Rede Ferroviária Federal e promoveu estudos para a unificação das principais companhia de navegação. Representou, ainda, o Ministério da Guerra na Conferência Latino-Americana de Florestas e Produtos Florestais.
Em 1968, assumiu o Comando Militar da Amazônia (CMA), com sede em Manaus, e, em 1973, tomou posse como ministro no Superior Tribunal Militar. Durante sua carreira, foi instrutor da Escola Militar do Realengo e auxiliar de instrutor no curso de aperfeiçoamento de oficiais da Egineer School, em Fort Belvoir, nos Estados Unidos.
É de sua autoria a célebre frase: “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia, muito mais difícil, porém, foi a dos nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la”.
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