A IS – Indústria da Solução, segue levando ao mercado o conceito cada vez mais sólido da blindagem elétrica, uma inovação mundial. Em parceria com a T4S Tecnologia, a empresa levou seu produto inovador para os caminhões da FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. e maior empresa de transporte expresso do mundo.

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A FedEx Express recebeu na operação brasileira os seus primeiros caminhões cujos baús contêm blindagem elétrica. Os veículos contam, ainda, com a tecnologia de bloqueamento anti-jammer e antivandalismo. O investimento faz parte do projeto de melhoria constante dos protocolos de segurança da companhia, que também inclui a instalação de cofres especiais com trava de abertura remota e interior com blindagem elétrica nas filiais e treinamento de profissionais entre outras soluções de proteção.

Em entrevista para o portal UOL, o vice-presidente de Operação da FedEx Express no Brasil, Luiz Roberto de Andrade Vasconcelos, destacou que o Brasil é o único país no mundo em que a companhia utiliza caminhões com blindagem elétrica. “Ele é utilizado predominantemente para mercadorias de alto valor agregado ou itens com alta procura pela questão da criminalidade, como aparelhos celulares e computadores”.

Na entrevista, ele explica os detalhes de funcionamento do sistema: “São carretas que têm uma manta eletrificada entre a parte interna e a externa, que protege o interior do veículo contra uma tentativa de arrombamento. Sensores aplicados nos compartimentos de carga dos caminhões dificultam seu rompimento e disparam um choque elétrico de 20 mil volts (não letal), suficiente para interromper a ação criminosa sem causar danos físicos às pessoas”.

“A segurança é sempre nossa prioridade. Nossos funcionários e a carga de nossos clientes merecem a experiência mais segura que podemos oferecer. Continuamos tomando todos os cuidados para oferecer um ambiente de trabalho seguro às nossas equipes e confiabilidade aos nossos clientes, mesmo em condições adversas” afirmou Fábio Gonçalves, diretor de Segurança da FedEx Express. A empresa planeja ampliar sua frota equipada com a nova tecnologia durante esse ano fiscal, que se encerra em maio de 2021.

Blindagem elétrica

Com uma tecnologia diferenciada que congrega blindagem a eletricidade (não letal), a IS pretende atender tanto ao setor de Defesa, quanto civil, focando na segurança de cargas, residência, contêiner ou qualquer superfície, que exija proteção. A IS já recebeu patentes em três países e tem pedido de patente de suas soluções em outros cinco países, incluindo o Brasil.

A tecnologia da blindagem elétrica consiste em utilizar descargas elétricas, sempre de maneira não letal, para elevar a dificuldade da prática criminosa. No caso do segmento logístico as faces do habitáculo a ser protegido recebem a aplicação da manta que, ao identificar o início de uma tentativa de destruição, além de comunicar a prática a uma pronta resposta, avisa ao “assaltante” que insistir na prática criminosa o risco de sofrer choque. Um ponto relevante é que a blindagem elétrica, por meio de sua inteligência embarcada e presença de proteção física e isolante, só expõe os bandidos aos choques em caso efetivo de destruição das superfícies protegidas.

E importante deixar bem claro que em momento nenhum, em nenhum cenário, trabalhadores e transeuntes ficarão expostos a risco de choque, uma vez que a destruição da superfície isolante requer dolo extremo, só podendo ser realizado por meio de prática criminosa intencional e severa. Esse fato e toda inteligência embarcada reduz a zero qualquer risco de choque acidental. Inclusive, para garantia extrema, os testes dos materiais foram feitos em um dos maiores centros de pesquisa da América Latina.

Fonte: Portal BIDS

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).