Twitter, conflito na Ucrânia e as investidas da LAPSUS$. Veja os ataques cibernéticos que mais impactaram o mundo!

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No panorama atual de segurança cibernética, marcado pelo aumento exponencial de ataques digitais, a Claroty, líder em segurança de sistemas ciberfísicos, enfatiza a importância da colaboração entre os setores público e privado. Essa união é essencial para a proteção eficaz de infraestruturas críticas e sistemas ciberfísicos, frente às ameaças cibernéticas em constante evolução.

Cenário Global e Desafios Emergentes

Desde o último encontro da comunidade no Nexus inaugural em 2022, o mundo testemunhou mudanças drásticas. A crise na Ucrânia gerou uma crise humanitária com efeitos globais, afetando desde a economia até a segurança digital. Ataques cibernéticos, como os sofridos por grandes empresas como MGM e Clorox, destacaram a vulnerabilidade das organizações frente a ameaças digitais.

A Ameaça Crescente dos Ciberataques

Diversos incidentes em 2023 ilustram a gravidade da situação. A tentativa da GRU da Rússia de implementar malware nos satélites Starlink, o ataque ao Prospect Medical Holdings pelo grupo Rhysida, e o ataque Volt Typhoon a bases militares dos EUA em Guam são alguns exemplos. Estes ataques não só comprometem a segurança digital, mas também têm o potencial de causar danos físicos, como demonstrado pelo acesso de atores estatais russos à rede de distribuição de gás natural do Canadá.

A Importância dos CISOs e a Colaboração Setorial

Os Chief Information Security Officers (CISOs) desempenham um papel fundamental na partilha de conhecimentos e experiências no combate a estas ameaças. A colaboração entre o setor público e privado surge como um elemento crucial para desenvolver sistemas resilientes e proteger a sociedade e a prestação de serviços críticos.

Novas Diretrizes e Regulamentações

Recentemente, surgiram várias regulamentações novas ou atualizadas, refletindo a necessidade de uma abordagem integrada de segurança cibernética. Estas incluem as diretrizes da TSA para as indústrias de oleodutos, aviação e ferrovia, os requisitos estabelecidos pela NIS2, SOCI, FDA, e as atualizações nos frameworks do NIST. Tais desenvolvimentos reforçam a ideia de que a proteção efetiva de infraestrutura crítica exige uma colaboração significativa entre os setores público e privado.

Rumo a um Futuro Seguro

Italo Calvano, Vice-Presidente da Claroty para a América Latina, ressalta a importância desse momento crítico na defesa da infraestrutura cibernética e ciberfísica. A colaboração e a segurança cibernética desempenharão papéis cada vez mais cruciais na proteção de ativos críticos. A Claroty, comprometida com essa iniciativa, lidera esforços para assegurar a integridade de infraestruturas e sistemas ciberfísicos essenciais.

Fonte: DCiber.org

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).