Entre os dias 15 e 18 de outubro, o Riocentro tornou-se o epicentro das discussões sobre educação a distância no Brasil. O 28° Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED) reuniu especialistas e instituições de renome, e entre eles, a Escola Superior de Guerra (ESG), por meio de sua Sessão de Ensino a Distância (SEAD), teve destaque. Na quarta-feira, 18 de outubro, a ESG não apenas participou, mas compôs a mesa principal do evento, trazendo reflexões profundas sobre a transformação do ensino durante a pandemia.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Desafios e Lições da Educação Híbrida

Snapinsta.app 393767744 17878211981969860 7021903753801234238 n 1080

A pandemia de COVID-19 trouxe desafios inéditos para o mundo da educação. A ESG compartilhou suas experiências sobre a hibridização do ensino, abordando as dificuldades enfrentadas, as lições aprendidas e o que esperar do futuro. O debate enriquecido contou com a participação de representantes de outras instituições militares, como o Centro de Educação a Distância do Exército, a Universidade da Força Aérea e o Centro de Ensino Virtual e de Idiomas da Diretoria de Ensino da Marinha. Juntos, esses especialistas traçaram um panorama completo do ensino híbrido no Brasil.

O Primeiro CIAED Pós-Pandemia

Este CIAED foi especial. Foi o primeiro a ser realizado após a instauração e encerramento do estado de emergência sanitária devido à COVID-19. Romero Tori, Coordenador do Comitê Técnico-Científico (CTC) CIAED, destacou a relevância do tema da hibridização. Segundo ele, a experiência coletiva vivenciada durante a pandemia acelerou a evolução da educação a distância, fazendo parecer que “acumulamos trinta anos de experiência, e não apenas três”.

Uma Nova Geração de Alunos e Desafios

Snapinsta.app 393729826 17878211990969860 7030898265633437849 n 1080

A pandemia não apenas transformou a forma como ensinamos, mas também a forma como aprendemos. Os alunos de hoje, moldados por essa experiência única, parecem pertencer a uma “novíssima geração e a uma outra sociedade”, nas palavras de Tori. E é para essa geração que a ESG e outras instituições devem olhar, adaptando-se, inovando e garantindo um ensino de qualidade, independente dos desafios que o futuro possa trazer.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).