Resgate foi feito com o auxílio de aeronave do EsqdHU-61

Na manhã do dia 10 de julho, um chamado de emergência mudou a rotina do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) da Marinha do Brasil. Uma solicitação de apoio do Corpo de Bombeiros exigiu a rápida mobilização para o transporte de uma indígena, de 42 anos, da Aldeia Uberaba, em Porto Índio, a 160 km de Corumbá-MS, até o Complexo Naval de Ladário. A mulher sofria de fortes dores na região abdominal, uma situação de saúde preocupante que requeria intervenção médica imediata.

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O Resgate Aéreo

O resgate foi executado com a ajuda do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), organização militar subordinada ao Com6ºDN. A bordo da aeronave estava um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa), pronto para prestar atendimento à paciente durante o deslocamento. Na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros levou a paciente para a Santa Casa de Corumbá.

A Cooperação em Ação

Esta operação é um claro exemplo da cooperação existente entre a Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros, que juntos, realizam resgates de vítimas por meio de Evacuação Aeromédica (EVAM), empregando helicópteros do Com6ºDN. Estas operações ocorrem em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre e em caso de comprovada emergência.

Os Desafios da Evacuação Aeromédica

A realização da EVAM depende de uma série de fatores, como as condições meteorológicas, a disponibilidade de aeronaves em período diurno, a distância a ser percorrida, entre outros. Cada operação é um verdadeiro desafio que requer coordenação e eficiência, evidenciando a importância da existência de serviços como esse, que representam um verdadeiro salva-vidas para as comunidades em regiões remotas.

Com esta missão, a Marinha do Brasil reafirma seu compromisso com a vida e com o socorro às populações em situações de emergência, provando que seu papel vai além da defesa das águas brasileiras, estendendo-se também à garantia da saúde e da segurança dos cidadãos, mesmo nas regiões mais inóspitas do país.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).