Agencia Brasil

A orla oceânica do Rio de Janeiro, estendendo-se por mais de 40 quilômetros, está prestes a ser inteiramente monitorada por câmeras de reconhecimento facial. Essa iniciativa, liderada pela Polícia Militar (PM) do estado, representa um salto significativo na infraestrutura de segurança da cidade, abrangendo desde o Leme, na zona sul, até Guaratiba, na zona oeste.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Primeiros Passos e Eficiência Comprovada

A eficácia desse sistema já foi demonstrada durante as celebrações de Ano Novo nas praias de Copacabana, Arpoador e Barra da Tijuca, onde um foragido foi capturado graças à tecnologia de reconhecimento facial. A implementação dessas câmeras nos túneis de acesso à orla e nas vias expressas Linha Amarela e Linha Vermelha adiciona uma camada adicional de monitoramento, não apenas para identificação de suspeitos, mas também para o reconhecimento de placas de veículos.

Centro de Comando e Controle em Ação

As imagens capturadas pelas câmeras são enviadas diretamente ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e às salas de operações dos batalhões da PM. Esse fluxo de informações visa proporcionar uma resposta mais rápida e eficiente às ocorrências, reforçando a capacidade de ação imediata das forças de segurança.

Ampliação do Escopo Durante Eventos Públicos

A tecnologia será uma ferramenta chave durante o Carnaval, especialmente no entorno do Sambódromo e em outras áreas de grande aglomeração de foliões. A capacidade de deslocamento do sistema permite uma aplicação flexível, adaptando-se às necessidades específicas de eventos e celebrações em diferentes pontos da cidade.

Discussões em Andamento para Otimização de Uso

Há um diálogo em curso entre a PM e a prefeitura do Rio de Janeiro para definir as estratégias de implantação das câmeras nos desfiles dos blocos de Carnaval. A predefinição de um corredor para os grandes blocos na Avenida Presidente Antônio Carlos é um exemplo do planejamento estratégico que está sendo desenvolvido para maximizar a eficácia do sistema.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).