Em uma era dominada pela tecnologia digital, pode parecer surpreendente que o Código Morse, uma forma de comunicação que remonta ao século 19, ainda tenha relevância. No entanto, em 27 de setembro, a Estação Rádio da Marinha em Salvador (ERMS) reafirmou a importância deste método ao promover um estágio especializado no assunto. Destinado a nove militares do Comando do 2º Distrito Naval (Com2°DN), o treinamento teve como objetivo principal aprimorar as habilidades de comunicação, especialmente no uso eficaz do telégrafo.

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Capacitação Didática e Prática

O estágio não se limitou a simples aulas teóricas. Foi organizado de forma didática, mesclando métodos expositivos com demonstrações práticas. Esta abordagem garantiu que os militares não apenas entendessem a teoria por trás do Código Morse, mas também se tornassem proficientes em sua aplicação prática. A ênfase foi colocada na excelência operacional, garantindo que os Praças do Quadro de Praças da Armada (QPA) com especialização em Comunicações Navais estivessem preparados para qualquer situação.

Reforçando Capacidades Operacionais

A ERMS, ao promover tais iniciativas, demonstra seu compromisso contínuo com a capacitação e o aprimoramento dos militares. Em um mundo em constante mudança, é essencial que as forças armadas estejam equipadas com uma ampla gama de habilidades de comunicação. O Código Morse, embora antigo, oferece uma forma confiável e eficaz de comunicação, especialmente em situações onde métodos modernos podem falhar. Assim, a ERMS garante que os militares estejam preparados para garantir a segurança e o sucesso das operações em todas as circunstâncias.

O Código Morse, uma relíquia do passado, ainda tem um lugar no arsenal de habilidades dos militares modernos. Através de treinamentos como o oferecido pela ERMS, a Marinha do Brasil reafirma seu compromisso com a excelência, garantindo que seus membros estejam sempre preparados para enfrentar os desafios do presente e do futuro.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).