Agência Brasil

Pescadores artesanais de 18 estados brasileiros se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante o 12º Grito da Pesca Artesanal, organizado pelo Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). O evento, realizado anualmente, focou este ano na demanda por justiça socioambiental, soberania alimentar e pela demarcação dos territórios pesqueiros.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Luta Contra Projetos de Lei e por Reconhecimento de Territórios

Os manifestantes se posicionaram contra projetos de lei que ameaçam seu modo de vida e pressionaram pela votação do Projeto de Lei 131/2020. Este projeto visa assegurar às comunidades pesqueiras tradicionais a preferência para acessar e utilizar recursos naturais em seus territórios.

Reivindicações Amplas e Diversificadas

Além da luta pelos territórios, os pescadores artesanais reivindicam direitos previdenciários e trabalhistas e denunciam impactos de grandes projetos na atividade pesqueira. A pescadora paraense Josana Pinto, membro da coordenação nacional do MPP, enfatizou a necessidade de regulamentação legal dos territórios tradicionais pesqueiros.

Impacto das Mudanças Climáticas na Pesca Artesanal

A comunidade pesqueira expressou preocupação com os efeitos adversos das mudanças climáticas, como eventos climáticos extremos, que afetam a moradia e a soberania alimentar das comunidades pesqueiras.

Auxílio Governamental e Desafios no Registro da Atividade Pesqueira

Recentemente, o governo ofereceu um auxílio extraordinário para pescadoras e pescadores artesanais da Região Norte afetados pela estiagem. Entretanto, persistem problemas com o sistema do governo para o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), fundamental para o exercício formalizado da atividade pesqueira e acesso a políticas públicas.

Chamado por Ações Concretas e Respeito aos Pescadores Artesanais

O 12º Grito da Pesca Artesanal ressalta a necessidade de ações governamentais concretas para atender às demandas dos pescadores artesanais, garantindo seus direitos e a sustentabilidade de suas atividades no contexto de desafios ambientais e socioeconômicos.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).