As Forças Armadas estão mobilizando, atualmente, 15 aeronaves e cerca de 500 militares no atendimento emergencial aos Yanomamis e no enfrentamento ao garimpo ilegal, em Roraima. A ação dos militares na região, por meio do Comando Operacional Conjunto Amazônia, tem auxiliado o trabalho integrado da força-tarefa mobilizada pelo Governo Federal. Até o momento, já foram transportadas 105 toneladas de mantimentos, medicamentos e materiais para o atendimento aos Yanomamis e realizadas 648 horas de voo.

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O Comandante responsável pela Operação, Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, enfatiza o papel da Defesa na força-tarefa em apoio aos indígenas. “O mais importante é que as Forças Armadas estão sendo empregadas aqui para dar o apoio aéreo logístico e apoio de inteligência para os diversos órgãos governamentais que estão atuando na área. As demandas são solicitadas ao Ministério da Defesa, que nos repassa, e nós coordenamos com eles a melhor forma desse atendimento”, explicou.

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No hospital de campanha, montado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e em funcionamento desde o dia 27 de janeiro, equipes multidisciplinares realizaram 1.268 atendimentos. Os militares participaram, também, no transporte aéreo de indígenas para procedimentos médicos de maior urgência na capital Boa Vista.

Logística – Na corrida contra o tempo, em meio às dificuldades de acesso à região, Exército e Aeronáutica trabalham a logística de transporte de alimentos e medicamentos. Com o uso de paraquedas, os materiais são lançados em Surucucu e transportados até os Yanomamis por helicóptero, único veículo que consegue chegar ao território, além de aeronaves de pequeno porte.

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Para melhorar o acesso à região e garantir o pouso de aeronaves maiores, os militares trabalham na recuperação da pista de pouso do 4º Pelotão Especial de Fronteira do Exército, localizada em Surucucu. Cerca de 36 toneladas de equipamentos e materiais de reparo já foram enviadas. A reforma ocorre no período da manhã e da noite. À tarde, a prioridade é para aviões que transportam pacientes e mantimentos.

Na área da segurança, a FAB prorrogou a abertura parcial do espaço aéreo da região norte até o dia 6 de maio. O objetivo é que as pessoas não indígenas possam sair de maneira coordenada e espontânea das áreas de garimpo ilegal.

Por Isabela Nóbrega e Suellen Siqueira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).