A Marinha do Brasil concluiu com sucesso a “Operação Verão Amazônico 2023” e a segunda fase da Operação “Verão”, em ações concentradas nas regiões litorâneas e nos rios dos estados do Amapá, Pará, Maranhão e Piauí. A estratégia, realizada durante o período de férias escolares, de 1 a 31 de julho, visava intensificar as inspeções navais nas áreas de maior tráfego de embarcações de passageiros, iates, lanchas e motos aquáticas.

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Resultados Gerais da Operação

A operação resultou em uma expressiva fiscalização de 5.411 embarcações na área sob a jurisdição do Comando do 4º Distrito Naval, um aumento de 59% em relação ao último período de alta estação. Durante as inspeções, as infrações mais comuns foram condutores e tripulantes não habilitados, além da falta de documentos e equipamentos obrigatórios. Em resposta, foram emitidas 162 notificações, 30 embarcações foram apreendidas, e 15 inquéritos administrativos sobre acidentes e fatos de navegação foram instaurados.

Resultados por Estado

No Amapá, as ações foram concentradas em Macapá, Santana, Mazagão, Itaubal, Calçoene e Oiapoque, resultando na inspeção de 1.665 embarcações. No Maranhão, a atuação ocorreu em áreas de grande fluxo na região metropolitana de São Luís e outros municípios, com 2.653 inspeções realizadas. No Pará, foram realizadas 997 abordagens com foco em lanchas, iates e motos aquáticas. Já no Piauí, a intensificação das ações no litoral e no Delta do Parnaíba resultou na inspeção de 96 embarcações.

O Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (Salvamar)

O Salvamar tem a missão crucial de prestar auxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores. 24 horas por dia, os integrantes do Salvamar estão prontos e estrategicamente posicionados para prestar socorro, utilizando navios, aeronaves, mergulhadores da Marinha, além de embarcações de entidades privadas, órgãos governamentais e empresas. Para pedir socorro, o canal 16 de uma estação rádio VHF é exclusivo para essa finalidade. Além disso, o número 185 é dedicado exclusivamente para receber pedidos de auxílio.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).