Em um momento de desespero e incerteza, mais de 400 militares estão dando tudo de si para trazer alívio e esperança para os habitantes do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, que foram duramente atingidos pela passagem de um ciclone extratropical. A devastação é vasta, com 79 municípios afetados e um número crescente de vítimas. Mais de 1,6 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas, enquanto outras 3 mil encontram-se desalojadas. Infelizmente, mais de 40 vidas foram perdidas, mas a luta para proteger e auxiliar os mais de 52 mil afetados continua com fervor.

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Resposta Rápida e Coordenada

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Desde a segunda-feira, dia 4, os militares do Exército Brasileiro estavam em alerta máximo, prontos para responder a qualquer chamado de ajuda. Utilizando a experiência adquirida durante o ciclone extratropical de junho, um Centro de Operações foi rapidamente estabelecido no Quartel General do Comando Militar do Sul, localizado em Porto Alegre. Este centro tornou-se o coração da “Operação Taquari”, uma missão que viu a mobilização de tropas da Marinha, Exército e Força Aérea, todos unidos com um único objetivo: prestar assistência aos necessitados.

Esforços Multifacetados

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A resposta à tragédia tem sido multifacetada, com várias frentes de ação sendo executadas simultaneamente. Atendendo a um pedido urgente da Secretaria Estadual de Saúde, o Exército destacou nove médicos para fornecer atendimento pré-hospitalar de urgência, uma medida vital para salvar vidas em meio à crise. Além disso, uma série de operações de busca e resgate estão em andamento, com a coordenação da Defesa Civil. Equipamentos de engenharia, viaturas, cisternas de água, ambulâncias, botes motorizados, geradores, toldos, caminhões e aeronaves estão sendo utilizados para garantir que a ajuda chegue a todos os cantos afetados.

Conexão e Solidariedade

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Em meio ao caos, a comunicação torna-se uma ferramenta vital. Reconhecendo isso, os batalhões de comunicações começaram a instalar telefones satelitais em áreas críticas, como os municípios de Muçum e Roca Sales, desde o dia 7 de setembro. Essa iniciativa não apenas facilita a coordenação dos esforços de resgate, mas também oferece um lifeline para os habitantes locais. Além disso, os militares estão fornecendo acesso à internet, um recurso vital para manter as agências de ajuda conectadas e funcionando de forma eficiente.

Além disso, os militares estão desempenhando um papel crucial na Central de Distribuição da Defesa Civil, localizada na capital gaúcha. Aqui, eles estão trabalhando incansavelmente para triar roupas e alimentos, garantindo que os desabrigados recebam o auxílio de que tanto necessitam.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).