Em Medianeira, no Paraná, palavras como preparo e interoperabilidade não são apenas termos técnicos, mas a essência da Operação Paraná III. Até o dia 18 de agosto, tropas de nações irmãs, integradas e coesas, estão treinando para dar respostas eficientes a diversas situações simuladas de ajuda humanitária. Sob o olhar atento do Comandante da 5ª Divisão de Exército, General José Ricardo Vendramin Nunes, e do Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, General Marcos Américo Vieira Pessoa, cerca de 800 militares, do Exército Brasileiro e de outras 13 delegações de exércitos do continente americano, iniciaram suas atividades.

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O Apronto Operacional: Início Oficial da Missão

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“O apronto operacional marca efetivamente o início da Operação. É nesta oportunidade que nós nos certificamos que a tropa está efetivamente pronta para iniciar o trabalho que será desenvolvido ao longo da semana”, destacou o General Américo. Este momento também é crucial para integrar todos os exércitos presentes na operação, estabelecendo um ambiente de colaboração e aprendizado mútuo.

Foco em Ajuda Humanitária: Um Exercício Inovador

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Segundo o Tenente Venâncio, da FT 116 Brigada de Infantaria Mecanizada, a Operação Paraná tem como foco o trabalho de ajuda humanitária. São explorados casos hipotéticos em um país fictício na América do Sul, com emprego de um esforço internacional para proporcionar ajuda e proteção à população vulnerável. O General Vendramin enfatiza que esta é uma das maiores operações combinadas da América do Sul, e a primeira vez que a Conferência dos Exércitos Americanos realiza um exercício dessa envergadura.

Participação Internacional: A Força da Cooperação

Para o Subtenente Jonathan Gomez, do Exército do Paraguai, esta operação é uma oportunidade única de aprendizado e cooperação entre países vizinhos. O Major Freed, do Exército dos Estados Unidos, que trabalha diretamente com situações de socorro e ajuda humanitária, espera que a experiência seja de compartilhamento de informações e práticas eficientes.

Um Futuro de Solidariedade e Preparo

A Operação Paraná III não é apenas um treinamento militar. É um símbolo de que, quando unidos, os países das Américas podem ser uma força poderosa para o bem, prontos para agir quando as pessoas mais precisam. É um testemunho do respeito e da credibilidade que o Exército Brasileiro tem no cenário internacional, e um passo significativo para um futuro de solidariedade e preparo.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).