A fronteira do Brasil com a Bolívia e Paraguai sempre foi um ponto crítico quando se fala em segurança pública. A região, especialmente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é conhecida por ser um corredor para o tráfico de drogas, roubo de cargas e veículos. Para combater esses crimes, o Ministério da Defesa lançou a Operação Ágata Oeste 2023. O objetivo é simples, mas desafiador: aumentar a segurança e inibir práticas ilícitas que ocorrem na região.

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O Que é a Operação Ágata Oeste e Quem Está Envolvido?

A Operação Ágata Oeste é uma iniciativa que envolve a ativação do Comando Conjunto Ágata Oeste, composto por 1.300 militares e diversos órgãos de segurança pública, ambiental e de fiscalização. Segundo o comandante da operação e contra-almirante, Iunis Távora Said, a expectativa é que a operação resulte em um “aumento da segurança e melhoria da nossa consciência situacional e dos demais órgãos envolvidos”. Em outras palavras, a ideia é criar um ambiente mais seguro, tanto para os habitantes locais quanto para as autoridades que atuam na região.

O Impacto do Crime na Região e a Importância da Operação

Para entender a importância dessa operação, basta olhar para os números. Em 2022, cerca de 32 toneladas de drogas, incluindo maconha, cocaína, pasta base de cocaína e crack, foram apreendidas nas cidades fronteiriças, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso. Esses números alarmantes mostram como é crucial ter uma presença militar forte e eficaz na região para combater esses crimes.

Ações Sociais e Apoio à Comunidade Local

Mas a Operação Ágata Oeste não é apenas sobre combate ao crime. As Forças Armadas também estão engajadas em ações sociais para apoiar a comunidade local. Isso inclui atendimento médico e doação de roupas, mostrando que a operação tem um caráter humanitário, além do seu objetivo principal de segurança. A operação também conta com o apoio de oito aeronaves e dez viaturas, garantindo que as forças estejam bem equipadas para lidar com qualquer situação.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).