Em uma noite carregada de tensão no norte de Roraima, uma briga entre tribos indígenas eclodiu na área de Parima, deixando cinco pessoas feridas por arma de fogo. A situação estava especialmente perigosa, pois uma equipe de saúde estava isolada no local, desprovida de segurança e necessitando de apoio imediato. Naquele momento, o Grupo de Comandos Anfíbios (GruCAnf) da Marinha do Brasil foi acionado pelo Comando Conjunto da Operação “Ágata Fronteira Norte”. A missão era clara e urgente: garantir a segurança da equipe médica e dos feridos, bem como prestar assistência necessária na evacuação.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

A Dificuldade do Terreno e as Habilidades do GruCAnf

galeria 2 agata 0

A situação tornava-se ainda mais desafiadora pelas condições geográficas e climáticas da região de Parima. Localizada a 300 km de Boa Vista e a apenas 30 km da fronteira com a Venezuela, a área é extremamente isolada e estava sob condições meteorológicas adversas naquele dia. O GruCAnf, porém, possuí habilidades inigualáveis que os qualificam para operações em circunstâncias adversas. Com capacidade para operar durante a noite, seja em terra ou com deslocamento por helicóptero, o GruCAnf conseguiu assegurar a proteção dos feridos e da equipe de saúde em uma situação potencialmente perigosa.

A Missão Noturna e o Suporte Aéreo

Nesta missão particular, o GruCAnf contou com o suporte de uma aeronave do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral da Marinha e por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), ambas capacitadas para voo noturno. Utilizando métodos diversos de infiltração, a equipe do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais conseguiu atingir a região de forma ágil e segura, garantindo o sucesso da operação.

O Trabalho em Conjunto e o Sucesso da Operação

Complementando a operação, uma equipe da Polícia Federal e profissionais de saúde da FAB, especializados em lidar com vários tipos de traumas, incluindo ferimentos por arma de fogo, estiveram presentes para auxiliar nos procedimentos médicos. Assim, apesar das circunstâncias desafiadoras, a colaboração entre diferentes forças e a habilidade dos Comandos Anfíbios permitiu o sucesso da operação. Os feridos foram atendidos e a equipe médica resgatada com segurança, mostrando mais uma vez a competência e a prontidão das nossas forças armadas no atendimento a situações de emergência.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).