Depois de dois meses de meticuloso planejamento e coleta de informações, os militares das três Forças Armadas, unidos na Operação Ágata Amazônia, conseguiram causar um prejuízo significativo às atividades ilícitas na região da Amazônia. Em apenas 15 dias de ações efetivas, mais de R$ 80 milhões em drogas foram apreendidos, 51 dragas do garimpo ilegal neutralizadas, avaliadas em R$ 84,6 milhões, e mais de R$ 280 milhões de lucro cessante às atividades ilegais foram contabilizados. Como resultado colateral positivo, o término da operação marcou um momento importante para a preservação e a recuperação natural da floresta e dos rios.

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Intervenção Conjunta: As Forças Armadas e a Polícia Federal Unidas

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Embarcações e militares do Exército fiscalizam a região

O sucesso da Operação Ágata Amazônia foi possível graças à cooperação entre as Forças Armadas e a Polícia Federal. A marca de 1,6 tonelada de entorpecentes (pasta base, cocaína e maconha do tipo skank) apreendidos mostra a efetividade do trabalho em conjunto. Além disso, as Forças Armadas intensificaram a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira e no interior da Amazônia, desestabilizando o garimpo ilegal com a neutralização de 51 dragas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Observação e o Impacto no Garimpo Ilegal

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Imagens de satélites mostram como a cor do rio voltou à normalidade (escura) após a interrupção das atividades de dragagem durante a Operação Ágata Amazônia

Os efeitos da Operação Ágata Amazônia não se limitaram ao impacto imediato. Graças à atividade de inteligência, constatou-se uma redução nas práticas ilegais na região. Diante da presença das Forças Armadas, os criminosos foram forçados a interromper suas atividades de garimpo e esconder suas dragas em recantos menores dos rios. A interrupção do garimpo ilegal preservou aproximadamente 532,5 hectares de floresta que não foram desmatadas e evitou que 177,5 kg de mercúrio poluíssem os rios.

Colaboração entre Instituições: Ampliando o Alcance e a Eficácia da Operação

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Agentes do Ibama destroem instalações do garimpo ilegal

A Operação Ágata Amazônia destacou a importância da cooperação entre várias instituições. Além das Forças Armadas, participaram a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Polícia Militar (COE) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Esse compartilhamento de experiências e competências ampliou o ganho final e deixou uma contribuição que vai além da operação propriamente dita.

Ações Sociais: O Impacto Além da Repressão

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Assistência médica a comunidades indígenas na Amazônia

As ações da Operação Ágata Amazônia não se limitaram ao combate ao crime. Paralelamente, foram realizadas ações sociais e de assistência hospitalar. Mais de 1.500 atendimentos beneficiaram comunidades indígenas e ribeirinhas, com assistência médica em diversas especialidades e atendimentos odontológicos.

Operação Ágata Amazônia: Um marco na Defesa do Brasil

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Prejuízo causado às atividades ilícitas: drogas, dragas e paralização da produção ilegal

Coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, a Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara – demonstra a importância da cooperação entre forças e agências para combater crimes transfronteiriços e ambientais. Além disso, reforça a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira, ressaltando o papel fundamental das Forças Armadas na proteção e defesa do território nacional.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).