O garimpo ilegal tem sido uma ameaça constante para as comunidades indígenas e para o meio ambiente. No entanto, a Operação Ágata Fronteira Norte tem se mostrado uma resposta firme e eficaz a essa problemática. Entre os dias 27 e 29 de setembro, na comunidade indígena de Herebe, em Roraima, uma ação conjunta entre as Forças Armadas, Polícia Federal e Funai resultou na desarticulação de importantes pontos de garimpo ilegal.

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Resultados Expressivos na Luta Contra o Garimpo

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Durante a operação, foram desmontadas três áreas de acampamento com capacidade para mais de 30 pessoas. Estas áreas estavam equipadas com itens como freezer, fogão e máquina de lavar roupas, mostrando a infraestrutura montada pelos garimpeiros ilegais. Além disso, três dragas foram destruídas, juntamente com diversos equipamentos e materiais utilizados no garimpo. Entre os itens apreendidos ou destruídos estavam antenas de internet, motosserras, geradores, motores a diesel e até uma embarcação de dez metros.

Reincidência e Vigilância Constante

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Apesar dos esforços contínuos, a comunidade de Herebe já havia sido alvo de ações semelhantes anteriormente, o que evidencia a persistência dos garimpeiros ilegais. No entanto, a constante vigilância e as informações sobre atividades ilícitas na região levaram à deflagração desta nova ação, reforçando o compromisso das autoridades em proteger as terras indígenas e combater o garimpo ilegal.

Operação Ágata: Um Esforço Conjunto

Estabelecida por decreto em 2023, a Operação Ágata Fronteira Norte representa um esforço interagências, envolvendo não apenas as Forças Armadas, mas também diversos órgãos de segurança pública e agências governamentais. O objetivo é claro: proteger as fronteiras, as comunidades e o meio ambiente de atividades ilegais e predatórias.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).