Para muitos, o ato de hastear e arriar a bandeira pode parecer simples. No entanto, nas organizações militares da MB (Marinha do Brasil), esse ritual diário é carregado de significado e tradição. Seja em terra firme ou nas águas do oceano, todos os dias, pontualmente às 8h da manhã, a bandeira é içada em um cerimonial que reúne militares em um momento de respeito ao símbolo máximo da nação. Ao pôr do sol, o ritual se repete, mas desta vez para arriar a bandeira.

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Boa Noite e Respeito Mútuo

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Após o arriamento da bandeira, uma tradição se destaca: o cumprimento geral de “boa noite” entre todos os presentes. Este cumprimento não é aleatório, mas sim dirigido primeiramente ao oficial mais antigo presente. Mais do que uma simples saudação, este gesto fortalece os laços entre os militares e reforça o respeito à hierarquia e à tradição. O canto do Hino Nacional durante o cerimonial eleva o espírito cívico dos presentes, reforçando o compromisso de cada militar com sua pátria e com o símbolo que a representa.

Tradição em Alto-Mar

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A tradição não se limita às bases terrestres. Em alto-mar, os navios da Marinha também realizam o cerimonial à bandeira. Um exemplo recente foi a Fragata “Liberal”, que, mesmo durante a Operação GUINEX-III na costa ocidental africana, fez questão de seguir as tradições navais. Com toda a tripulação formada no convés de voo, o cerimonial foi realizado, demonstrando que, independentemente da missão ou localização, o respeito à bandeira e à tradição naval permanece inabalável.

Conexão com o Símbolo Nacional

O cerimonial à bandeira é mais do que um ritual; é uma demonstração diária de respeito, reverência e conexão com o símbolo nacional. Em um mundo em constante mudança, tradições como essa reforçam valores, unem gerações e mantêm viva a chama do patriotismo.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).