A história da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial é repleta de episódios de bravura, sacrifício e heroísmo. Um desses episódios, talvez menos conhecido pelo grande público, mas de igual importância, é o afundamento dos navios Baependi, Arará e Aníbal Benévolo nas costas de Sergipe, em agosto de 1942, pelo submarino alemão U-507. Esse trágico evento, que levou à morte de 551 pessoas, entre civis e militares, foi crucial para a entrada do Brasil no conflito global. Recentemente, a Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Regional Pernambuco (ANVFEB PE) e o Grupo Sergipano de Estudos sobre a Força Expedicionária Brasileira (GRUSEF) promoveram um encontro enriquecedor para lançar luz sobre esses acontecimentos.

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O Convite e os Convidados

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Sob o convite do Tenente Coronel Edwardo, Comandante do 7° Grupo de Artilharia de Campanha (Regimento Olinda), o evento contou com a presença do vice-presidente do GRUSEF, André Almeida Aragão Cabral, piloto de linha aérea, palestrante e estudioso das ações da FEB e da participação dos sergipanos na guerra. Com o auditório composto por oficiais da Organização Militar (OM) e alunos do 9º ano da Escola Estadual Argentina Castelo Branco, a palestra teve como foco os afundamentos ocorridos em 1942, iluminando os impactos dessas perdas para a comunidade local e para o país.

O Impacto Histórico e o Legado

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A decisão do Brasil de entrar na Segunda Guerra Mundial foi significativamente influenciada pelo ataque alemão a seus navios mercantes, uma violação direta de sua soberania e neutralidade até então mantidas. A participação da FEB no conflito, especialmente nas campanhas na Itália, representou não apenas um capítulo de valor e sacrifício na história militar brasileira, mas também uma virada na percepção de nosso papel no cenário internacional. A palestra ressaltou a importância de não esquecermos esses momentos, que definiram nosso envolvimento global na luta pela liberdade e democracia.

Conexões Atuais e Reflexões

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O evento também serviu como uma ponte entre o passado e o presente, destacando a relevância de tais histórias no mundo contemporâneo. Em um momento em que o valor da memória histórica e do aprendizado com o passado se torna cada vez mais evidente, a redescoberta e a valorização desses episódios são fundamentais para a construção de uma sociedade mais consciente e resiliente.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).