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O Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA) foi palco de um momento histórico nesta última sexta-feira: pela primeira vez, mulheres vestiram o uniforme branco de Aprendizes-Fuzileiros Navais (A-FN). Entre os 720 novos membros da Marinha do Brasil (MB), 120 são mulheres, que concluíram a etapa inicial do exigente Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais. Este evento não apenas simboliza a mudança nos padrões tradicionalmente masculinos das forças armadas, mas também reafirma o compromisso da Marinha com a igualdade de gênero.
EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NO CAMINHO PARA A INTEGRAÇÃO
Durante as oito semanas de internato, os aprendizes foram submetidos a uma rotina intensa, que incluiu treinamento físico rigoroso e aprendizado constante sobre as responsabilidades e funções de um Soldado Fuzileiro Naval. A aprendiz Hemilly Dias Guimarães, uma das primeiras mulheres a ingressar no curso, compartilhou que sua jornada para se tornar militar começou na adolescência, sem influências familiares diretas na área militar. “O aprendizado é contínuo e desafiador, mas sei que valerá a pena,” afirma Hemilly, ressaltando o amadurecimento, a disciplina e a empatia desenvolvidos durante o curso.
UM OLHAR PARA O FUTURO DA INTEGRAÇÃO DAS MULHERES NA MARINHA
O licenciamento geral da Turma I de 2024 não apenas permitiu que os aprendizes reencontrassem suas famílias, mas também marcou o início de uma nova fase para as mulheres no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Os desafios são muitos, mas a integração feminina nas operações militares é vista como um avanço crucial para a diversidade e eficácia das forças armadas. O aprendiz Willyam Stephan Gomes Correia também comentou sobre a emoção de passar pelos portões do CIAMPA, destacando o apoio familiar como um pilar para sua conclusão no curso.
PREPARAÇÃO CONTÍNUA E EXPECTATIVAS PARA A FORMAÇÃO COMPLETA
Os A-FN não estão apenas quebrando barreiras de gênero; eles estão também se preparando para as próximas etapas do curso, que incluem exercícios de campo adicionais e testes físicos e teóricos. Estes futuros soldados, homens e mulheres, serão fundamentais para as operações do CFN, contribuindo para a segurança e defesa nacional com uma perspectiva renovada e diversificada.
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