Quando pensamos em operações navais, muitas vezes imaginamos grandes navios, submarinos e aeronaves. No entanto, por trás de cada missão bem-sucedida, há um grupo de especialistas dedicados que trabalham incansavelmente para garantir a segurança e eficácia de cada operação: os meteorologistas.

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Previsões em Alto-Mar: Uma Tarefa Complexa

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Oficiais meteorologistas a bordo do Navio Hidroceanográfico Faroleiro Almirante Graça Aranha – Imagem: 1SG FN-AT Pinho

Diferentemente de nós, que temos a facilidade de consultar a previsão do tempo em nossos smartphones, os meteorologistas embarcados nos navios da Marinha do Brasil enfrentam o desafio de analisar as condições oceânicas em tempo real. Estes profissionais são responsáveis por interpretar uma vasta quantidade de dados, como imagens de satélite, mapas e observações coletadas em estações fixas. Tudo isso para prever fenômenos climáticos que podem impactar diretamente as operações no mar.

A Importância da Meteorologia nas Missões

As condições climáticas podem influenciar significativamente o sucesso de uma operação naval. Por exemplo, uma simples camada de nuvens pode impedir a visualização de um alvo durante um exercício de tiro. Por isso, o trabalho dos meteorologistas é essencial para refinar as previsões e garantir que as missões sejam realizadas com segurança e precisão.

Além disso, a previsão do tempo também é crucial em missões especiais, como as realizadas na Antártica. Nessa região, os meteorologistas precisam estar atentos às condições extremas, como ventos de mais de 100 quilômetros por hora e ondas acima de 10 metros.

Desafios e Reconhecimento

Ser um meteorologista na Marinha não é uma tarefa fácil. Além dos desafios técnicos da profissão, esses profissionais também enfrentam a pressão de saber que suas previsões impactam diretamente a segurança de centenas de pessoas. No entanto, o reconhecimento vem com a satisfação de saber que seu trabalho é fundamental para o sucesso das operações navais.

Neste 14 de outubro, Dia do Meteorologista, celebramos esses profissionais dedicados que, com sua expertise, garantem que nossos mares sejam navegados com segurança e precisão.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).