No dia 23 de janeiro, um importante exercício naval foi conduzido pelos Navios-Varredores “Aratu” e “Araçatuba”, ambos subordinados ao Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). O exercício, realizado nas proximidades da cidade de Salvador, Bahia, envolveu o Submarino “Tikuna” e teve como foco as contramedidas de minagem (CMM).

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Atividades dos Navios-Varredores

Durante o exercício, os Navios-Varredores “Aratu” e “Araçatuba” realizaram a varredura mecânica do canal de acesso ao porto de Salvador. Essa ação foi seguida pela demarcação do canal já varrido e pela guiagem segura do Submarino “Tikuna” até a Base Naval de Aratu. O objetivo principal da operação foi assegurar que o acesso ao porto estivesse livre de minas submarinas, uma tarefa que envolveu a busca, identificação, classificação e neutralização dessas ameaças marítimas.

Importância da Operação para a Segurança Marítima

A realização dessas manobras é fundamental para garantir a segurança na navegação e a proteção de infraestruturas críticas. As contramedidas de minagem são essenciais para salvaguardar as rotas marítimas contra ameaças subaquáticas, especialmente em áreas de tráfego intenso ou de importância estratégica.

Participação do Submarino “Tikuna” na Operação ASPIRANTEX 2024

O Submarino “Tikuna” faz parte do Grupo-Tarefa da Operação ASPIRANTEX 2024 e está em trânsito por Salvador, realizando diversos exercícios navais na área sob a jurisdição do Com2ºDN. Essa participação é um componente chave das operações navais e de treinamento, visando aprimorar a prontidão e a capacidade operacional das forças navais brasileiras.

Relevância da Operação ASPIRANTEX

A Operação ASPIRANTEX é uma das principais iniciativas da Marinha do Brasil para adestrar suas forças em diversas capacidades marítimas. Ela inclui uma série de exercícios que abrangem diferentes aspectos da guerra naval, tais como contramedidas de minagem, operações de superfície, submarinas e aéreas, contribuindo significativamente para a eficácia operacional da Marinha.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).