O Navio de Assistência Hospitalar “Oswaldo Cruz” (U18) não é apenas uma embarcação, mas um símbolo de esperança e cuidado para as populações ribeirinhas da Região Amazônica. Conhecido como um dos “Navios da Esperança”, ele é o primeiro a carregar o nome de Oswaldo Cruz, um dos mais renomados médicos sanitaristas do Brasil, que dedicou sua vida ao combate de epidemias e à promoção da saúde pública. A embarcação foi encomendada pelo Ministério da Saúde, sendo o primeiro de uma série de dois navios com a missão de levar atendimento médico-odontológico a regiões remotas.

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Construção e Características Técnicas

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A história do navio remonta a 20 de janeiro de 1982, quando sua construção foi ordenada. Poucos meses depois, em julho, sua quilha foi batida e, no ano seguinte, foi lançado ao mar. Em 29 de maio de 1984, o navio foi oficialmente incorporado à Armada, tendo como madrinha a Sra. Deusina Pinheiro Arcoverde. Projetado e construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), o navio Oswaldo Cruz é um exemplo de excelência em Engenharia Naval, com um impressionante índice de nacionalização de 98%. Além de sua capacidade técnica, que permite atingir velocidades de até 12 nós (aproximadamente 22 km/h), o navio está equipado para operar com helicópteros e possui lanchas rápidas para transporte de pessoal. Sua tripulação é composta por 51 militares e pode acomodar uma equipe médica especializada, garantindo atendimento de qualidade às populações atendidas.

Missão e Impacto na Vida das Pessoas

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Mas além de sua estrutura e história, o que realmente destaca o navio Oswaldo Cruz é sua missão. Ao longo dos anos, a embarcação tem sido fundamental para levar saúde a locais de difícil acesso na Amazônia. Um exemplo marcante ocorreu em 2016, quando um parto foi realizado a bordo do navio no rio Madeira. Em homenagem à embarcação, a criança foi nomeada Oswaldo, refletindo o impacto positivo e a esperança que o navio traz a cada missão. O lema do navio, “Saúde onde houver vida!”, resume sua essência e compromisso com o bem-estar das populações ribeirinhas.

Mais que um Navio, um Símbolo de Esperança

O Navio de Assistência Hospitalar “Oswaldo Cruz” é mais do que uma embarcação. Ele é um símbolo de dedicação, cuidado e esperança para milhares de pessoas na Região Amazônica. Ao levar atendimento médico de qualidade a locais remotos, o navio reafirma o compromisso da Marinha do Brasil e do Ministério da Saúde em promover a saúde e o bem-estar de todos os brasileiros, independentemente de onde estejam.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).