A cidade de Maceió enfrentou um evento crítico neste domingo (10) com o rompimento da mina n°18 da Braskem, localizada na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. O incidente, ocorrido por volta das 13h15, levou a Defesa Civil a uma ação imediata, visando assegurar a segurança dos moradores e avaliar as consequências do evento.

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Rápida Resposta da Defesa Civil

Com a região já desocupada, a Defesa Civil tranquilizou a população, afirmando que não há riscos iminentes. Técnicos do órgão estão no local, mapeando a situação e coletando dados vitais para um entendimento completo do ocorrido.

A Visão do Prefeito e Ações Preemptivas

O prefeito João Henrique Caldas (JHC) registrou o momento do rompimento, que gerou um redemoinho impressionante na lagoa. Ele anunciou que fará um sobrevoo da região para inspecionar os danos e orientar as próximas etapas das medidas de resposta.

Histórico de Instabilidade e Prevenção

A exploração de sal-gema pela Braskem foi apontada como a causa da instabilidade do solo em Maceió, que já havia resultado na evacuação de três bairros em 2020, após tremores de terra. A situação atual da mina e os afundamentos de solo, que ultrapassaram dois metros, já estavam sob vigilância, indicando um esforço contínuo das autoridades para monitorar e prevenir riscos.

Comunicado da Braskem e Monitoramento Contínuo

A Braskem, por sua vez, relatou um “movimento atípico” na área por volta das 13h45, corroborando a informação da Defesa Civil e enfatizando o monitoramento constante da região. O uso de DGPS para captar movimentações do solo mostra a complexidade do sistema de vigilância em prática.

Reflexões e Próximos Passos

Este incidente não só destaca a necessidade de regulamentações minuciosas e de vigilância ambiental, mas também levanta questões sobre as práticas de mineração e a responsabilidade corporativa. A comunicação transparente entre a empresa e as autoridades, assim como a resposta rápida da Defesa Civil, são essenciais para a gestão deste e de futuros incidentes.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).