Em um esforço conjunto para combater a extração ilegal de madeira no Amazonas, a Marinha do Brasil participou de uma significativa operação interagências ao longo do rio Mamuru, perto de Parintins. Entre 10 e 16 de março, a ação reuniu esforços do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Polícia Federal, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), com apoio naval e aéreo para fiscalizar e coibir atividades de extração e transporte ilegal de madeira.

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UMA OPERAÇÃO ESTRATÉGICA

Utilizando o Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”, a Marinha do Brasil demonstrou sua capacidade de atuar em operações complexas de vigilância ambiental. A integração de um Destacamento de Fuzileiros Navais, a Lancha de Combate “Aruanã”, e o apoio aéreo de uma aeronave UH-12, evidencia o compromisso e a versatilidade das Forças Armadas na proteção dos recursos naturais do país.

FISCALIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO

As equipes envolvidas na operação focaram na abordagem de portos e balsas, realizando inspeções detalhadas para assegurar a conformidade com as leis de proteção ambiental. Esta fiscalização visa não apenas impedir a extração ilegal de madeira mas também promover uma gestão sustentável dos recursos florestais, essencial para a conservação da biodiversidade amazônica.

IMPACTO AMBIENTAL E SOCIAL

O combate à extração ilegal de madeira no Amazonas tem implicações diretas na preservação ambiental e no bem-estar das comunidades locais. Ao proteger as florestas contra o desmatamento ilegal, a operação contribui para a manutenção dos ecossistemas, crucial para a vida silvestre e para os povos indígenas que dependem da floresta para sua subsistência.

COLABORAÇÃO INTERAGÊNCIAS

A operação no rio Mamuru é um exemplo claro da eficácia da colaboração interagências na proteção ambiental. A união de diferentes órgãos federais com as forças armadas fortalece a capacidade de resposta do Brasil frente aos desafios ambientais, destacando a importância de um trabalho conjunto e coordenado para a efetiva fiscalização e preservação da Amazônia.

OLHANDO PARA O FUTURO

Enquanto o balanço final da operação será avaliado nos próximos dias, a iniciativa já sinaliza um passo positivo na luta contra o desmatamento ilegal. A continuidade dessas operações e o aperfeiçoamento das estratégias de fiscalização são fundamentais para assegurar a proteção duradoura da Amazônia, um patrimônio não só brasileiro, mas de importância global.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).