No início de dezembro de 2023, uma iniciativa notável uniu o Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) e pesquisadores de renomadas instituições acadêmicas – a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a Universidade de Brasília (UNB), e o Bioparque Pantanal. Este esforço conjunto, que decorreu de 5 a 9 de dezembro, evidencia a sinergia entre as Forças Armadas e a comunidade científica no Brasil, em um empreendimento focado no estudo e preservação da biodiversidade aquática.
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Exploração e Coleta no Coração do Pantanal
A bordo do navio Agência Escola Flutuante “Esperança do Pantanal”, os pesquisadores embarcaram numa jornada científica pelas águas cristalinas do Pantanal. Essa expedição foi destinada à coleta de espécies animais e vegetais para pesquisa e enriquecimento do Bioparque Pantanal – o maior aquário de água doce do mundo, situado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Dentre as descobertas, destaca-se a piranha-queixuda, uma espécie ainda inexistente no aquário, agora destinada a enriquecer a diversidade do Bioparque.
Um Laboratório Natural Inestimável
Segundo Heriberto Gimenzes, biólogo curador do Bioparque, a expedição representou uma oportunidade única para estudar o comportamento das espécies em seu habitat natural. Além disso, a coleta de material genético e nutricional para estudos amplia significativamente o conhecimento científico sobre a fauna e flora pantaneira. A vegetação aquática local, com sua diversidade e riqueza, também foi alvo de interesse dos pesquisadores, revelando a complexidade e a importância do ecossistema do Pantanal.
A Importância do Apoio da Marinha do Brasil
Maria Fernanda Balestieri, Diretora-Geral do Bioparque Pantanal, enfatizou a relevância da colaboração com a Marinha do Brasil. Essa parceria não só viabilizou a expedição, mas também estabeleceu um marco para futuros intercâmbios técnico-científicos. A contribuição da Marinha oferece uma perspectiva valiosa para a compreensão do bioma do Pantanal, fortalecendo as pesquisas e a conservação ambiental.
