No dia 10 de abril de 2024, o Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha (CEPE-MB) sediou o Simpósio “Planejamento Espacial Marinho no Brasil: atualização e perspectivas” na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro. Este evento crucial reuniu especialistas e stakeholders para discutir o futuro do Planejamento Espacial Marinho (PEM) no Brasil, visando a organização eficiente dos espaços marítimos nacionais.

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Participantes e Perspectivas

O simpósio contou com a presença de figuras notáveis como o Contra-Almirante Ricardo Jaques Ferreira, Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), e o Diretor-Geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), Prof. Segen Farid Stefen. Representantes da Fundação de Estudos do Mar, da Diretoria de Portos e Costas, pesquisadores de universidades federais, e outros membros das Forças Armadas e da sociedade civil também participaram ativamente.

Discussões Centrais

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Durante o evento, foram abordados temas críticos relacionados ao PEM, destacando sua importância para a defesa, segurança do tráfego aquaviário, e política marítima nacional. O Contra-Almirante Jaques enfatizou que o PEM é um projeto de estado e não meramente de um órgão, ressaltando o compromisso do Brasil com a sustentabilidade das atividades econômicas marítimas, conforme delineado na Conferência das Nações Unidas na década do oceano.

“Amazônia Azul” e Energias Renováveis

O Prof. Stefen discutiu o potencial da “Amazônia Azul” para a exploração e produção de energias renováveis, sublinhando a necessidade de um PEM robusto para proporcionar segurança jurídica e atrair investimentos. A Marinha, como guardiã desta zona, foi destacada como uma facilitadora chave no desenvolvimento econômico sustentável do Brasil.

Avanços e Projetos Futuros

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Além de revisar o progresso atual, foi anunciado que o projeto-piloto do PEM na região Sul já foi implementado, e os planos estão em andamento para expandir os estudos para as regiões Sudeste e Nordeste. Estes projetos visam a utilização ordenada do espaço marinho, equilibrando objetivos ecológicos, econômicos, e sociais.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).