Entre 21 e 25 de maio de 2023, Santa Marta, na Colômbia, foi palco do 2° Seminário Híbrido de Mulheres, evento que reuniu militares das Forças Armadas brasileiras sob o tema “Paz e Segurança para a Liderança Regional 2023”. O evento, coordenado pelo Comando Sul dos Estados Unidos, reuniu presencialmente e virtualmente 750 espectadores de 16 países, além de representantes de instituições renomadas, como a Organização das Nações Unidas (ONU), Mulheres e Forças Armadas estrangeiras.

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Representatividade feminina na Defesa do Brasil

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Durante o seminário, duas representantes da Defesa do Brasil tiveram a oportunidade de compartilhar seus conhecimentos e experiências, destacando o crescimento profissional, a integridade e a capacidade de liderança das mulheres nas Forças Armadas. Uma delas, a Capitão de Corveta Taryn Senez, da Marinha do Brasil e primeira assessora de gênero da Junta Interamericana de Defesa (JID), expressou a honra de apresentar seu trabalho e discutir a importância da perspectiva de gênero no cumprimento dos mandatos da JID e na integração e participação plena das mulheres nas forças de defesa e segurança.

Temáticas de destaque: trabalho em equipe, mudança organizacional e recrutamento

O seminário focou em três temas cruciais para a modernização das Forças Armadas: “Construindo uma Equipe de Trabalho”, “Mudança Organizacional” e “Recrutamento e Retenção”. Nesse último tópico, a Suboficial Adriana de Oliveira, da Força Aérea Brasileira, também fez uma palestra, enfatizando a importância do aperfeiçoamento contínuo e do trabalho conjunto entre homens e mulheres para o crescimento das Forças Armadas.

Mulheres, paz e segurança: um marco para a igualdade

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A participação feminina nas forças armadas ganhou ainda mais relevância internacional após a assinatura da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2000. O documento, que discute “Mulheres, Paz e Segurança”, é uma ferramenta essencial para combater as desigualdades de gênero e enfatiza a necessidade de incluir mulheres em negociações, mediações e prevenção de conflitos armados.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).