Em um mundo cada vez mais complexo e repleto de conflitos, a atuação das forças de paz se torna essencial para garantir a segurança e a estabilidade de regiões afetadas. No dia 14 de setembro, o Grupo de Desativação de Artefatos Explosivos (GDAE) do Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais recebeu uma missão de extrema importância: integrar uma missão de estabilização de paz na nação fictícia de Carana, situada na África.

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Desafios em Solo Hostil

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Foto: Luiz Camoes/Defesa em Foco

Ao chegar em Carana, o GDAE se deparou com um ambiente desafiador. Em meio a resquícios de conflitos anteriores, o grupo teve a responsabilidade de identificar e desativar artefatos explosivos improvisados, bem como eliminar munições abandonadas. Essa tarefa é crucial para garantir a segurança de áreas que foram previamente identificadas como ameaçadas por esses dispositivos perigosos. Cada passo dado em solo hostil exige coragem, técnica e muita precisão.

Treinamento e Preparação

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Foto: Luiz Camoes/Defesa em Foco

Antes de embarcar para Carana, o GDAE passou por um rigoroso treinamento em Itaoca-ES. O objetivo era ativar e desdobrar uma Companhia de Reação Rápida (QRF), um Pelotão de Desativação de Artefatos Explosivos (Pel EOD) e um Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BtlInfFPaz). Esse treinamento é parte do compromisso do Brasil com o Sistema de Prontidão de Capacidades para a Manutenção da Paz das Nações Unidas (UNPCRS), reforçando os compromissos assumidos com o Ministério da Defesa e a ONU.

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Foto: Luiz Camoes/Defesa em Foco

A missão em Carana é um exemplo do comprometimento e da bravura dos Fuzileiros Navais brasileiros. Em território hostil, eles enfrentam perigos iminentes para garantir a paz e a segurança de regiões afetadas por conflitos. O trabalho do GDAE é um testemunho da dedicação e do treinamento de elite desses profissionais, que estão sempre prontos para enfrentar os desafios mais complexos em nome da paz.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).