Cerimônia de entrega de itens de segurança para 23 estados e o Distrito Federal. Os bens, que fazem parte do acervo da Força Nacional de Segurança Pública.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estendeu por mais 60 dias, até 29 de maio, a presença da Força Nacional de Segurança Pública na Terra Indígena (TI) Pirititi, em Roraima. O objetivo é apoiar a Fundação Nacional do Índio (Funai) na proteção da reserva, onde vive o grupo indígena isolado piruichichi (piriti) ou tiquirá. Esta é a segunda vez que o novo governo prorroga a presença da Força Nacional na terra indígena.

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Além de proteger a TI, a Força Nacional auxiliará na garantia da integridade física dos servidores da Funai e na preservação da ordem pública. A área de 43 mil hectares em Rorainópolis ainda não foi demarcada, o que a impede de ser reconhecida como terra da União destinada ao usufruto exclusivo indígena.

Para proteger os piruichichi de invasões por madeireiros, grileiros e colonos, a Funai editou, em 2012, uma portaria restringindo a entrada, circulação e permanência de não índios na área. A portaria deveria vigorar até a conclusão do processo administrativo de reconhecimento do Território Piruichichi, mas como ainda não foi concluído, vem sendo renovada a cada três anos, com a última renovação em outubro de 2022.