Nos dias 19 e 20 de maio, o Exército Canadense conduziu o Maple Resolve 2023, seu exercício de treinamento mais complexo e de grande escala. O Coronel Marcio Guedes Taveira, Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico no Canadá, e o Coronel Leonardo Celso de Almeida Alves, Oficial de Ligação no Centro de Doutrina e Adestramento do Exército Canadense, tiveram a oportunidade de acompanhar de perto o exercício.

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Participação Militar no Exercício

Este ano, o exercício contou com a participação de mais de 2.500 militares da 5ª Brigada Mecanizada, sediada em Valcartier, Quebec. A brigada e suas unidades de manobra, apoio e logística são cruciais para a certificação final da prontidão para missões fora do país. O Comandante do Exército Canadense, Lieutenant-General Jocelyn Paul, e o Comandante do Centro de Doutrina e Adestramento do Exército Canadense, Major-General Roch Pelletier, também estiveram presentes para acompanhar o exercício.

Processo de Certificação da Brigada

O processo de certificação seguido pelo Exército Canadense é semelhante ao empregado pelo Comando de Operações Terrestres (COTER) do Brasil para a certificação das tropas da Força de Prontidão (FORPRON) da Força Terrestre. A brigada canadense já havia passado pela certificação de nível de Grande Unidade através de simulação construtiva (ou Jogo de Guerra), e pela preparação tática de suas frações por meio de simulação virtual.

Coroação do Processo de Certificação: Maple Resolve

Como coroação do processo de certificação, o Maple Resolve é um exercício de campanha que emprega simulação viva, apoiada em Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET) em todos os armamentos e viaturas. Também conta com as equipes de Observadores e Controladores de Adestramento (OCA) e com o tiro real das frações em um contexto tático. O exercício é realizado no Centro de Manobras do Exército Canadense, em Wainwright, Alberta.

Importância do Maple Resolve

O exercício Maple Resolve é um marco no calendário do Exército Canadense, sendo uma etapa crucial na preparação e certificação de suas tropas para futuras missões internacionais. A presença de adidos de defesa estrangeiros, como o Coronel Taveira, enfatiza a importância desse exercício para a comunidade de defesa global.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).